A estudiosa Dra. Lucianna Auxi Costa, médica com prática ortomolecular de Fortaleza, recentemente nos apresentou uma curiosa pesquisa feita na Holanda, onde os pesquisadores observaram que na Ilha de Okinawa, no Japão, existia um número grande de centenários (100 anos) e supercentenários (150 anos) e resolveram estudar seus hábitos de vida e medir seus hormônios.
Para quem (também!) quer viver mais de 100 anos, segue a conclusão:
- A faixa etária mais complexa de manifestações de doenças crônicas é entre os 50 e 70 anos. Se você conseguir chegar (e passar) dessa fase sem manifestar hipertensão ou diabetes, você terá grandes chances de se tornar um centenário
- Esses idosos NUNCA pararam de se exercitar e os exercícios parecem ser os de baixo impacto
- Apresentaram níveis baixos de cortisol (hormônio do estresse) e não possuem transtorno de ansiedade generalizada, por isso vamos fazer mais coisas que nos dê prazer
- Apresentaram níveis altos de serotonina (neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco e as funções intelectuais) e acetilcolina (neurotrasmissor que tem papel importante na memória e no aprendizado). Ou seja: sem mau humor, sem depressão, sem dificuldade para dormir, sem vontade de comer o tempo todo e sem problemas de memória. Alguém aí?? Determinar horários para trabalhar, descansar e desopilar ajuda a ter uma vida menos conturbada
- Intestino funcionando regularmente! Super centenários têm dieta pouco calórica e quase não consomem carne vermelha
- Não comem doces
- Tem um objetivo para si, além de casar e formar os filhos, aprender xadrez ou computação ou mesmo escrever um livro
- E por último e não menos importante: eles perdoam!