A amamentação é um importante momento de conexão entre mãe e bebê. Porém, dificuldades em posicionamento e problemas de saúde são enfrentados por mulheres que estão iniciando a experiência. Por isso, receber orientações de profissionais especializados é fundamental para evitar essas situações.
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A médica Izabela Tamira explica que “como a mãe e o bebê estão nesse processo de aprendizagem da melhor maneira de amamentar para os dois, é muito comum essa dificuldade de posicionamento, o que vai gerar uma pega incorreta no seio da mãe”.
Segundo a profissional, os problemas mais comuns observados são a fissura mamilar, o acúmulo de leite nos alvéolos e a mastite, infecção que geralmente causa dor e desconforto nos seios das mães.
A dificuldade em amamentar foi um desafio enfrentado pela fisioterapeuta Sandy Azevedo, 26, mãe da Maria Clara. “Eu tinha uma grande demanda de leite e precisava fazer a ordenha corretamente. Como as técnicas estavam sendo erradas, eu tive mastite”, conta.
Para que o processo de aleitamento fosse feito corretamente, a Sandy foi atendida pela consultoria de amamentação do Hospital Regional Norte (HRN). “Eu fui muito bem atendida pela equipe especializada do ambulatório de aleitamento, foi passada toda a orientação”, relata.
A Gleycilane dos Santos, 35, mãe da Isabela, também passou por esse processo. Ela teve uma gravidez de alto risco por conta de diabetes e recebeu o acompanhamento para que a criança cresça de forma saudável.
“Eu me sinto realizada em amamentar. É muito prazeroso e eu sei que são muitas vantagens para a minha bebê. O ambulatório me ensinou muitas coisas, principalmente a pega correta, tanto que meu seio não feriu e está tudo bem com a minha filha”, afirma.
Orientações do Hospital
O serviço prestado à Sandy e à Gleycilane já auxiliou mais de 300 mulheres com dificuldades na amamentação. “A proposta do serviço é fazer o acolhimento de mulheres com problemas mamários e acompanhar o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês”, explica a coordenadora do banco de leite do HRN, Samara de Andrade.
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A primeira consulta é feita pela equipe de Enfermagem e as seguintes, em caso de necessidade, são agendadas para a Pediatria. As mulheres cujos bebês nasceram no HRN são encaminhadas para o ambulatório de aleitamento materno.
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A prioridade é atender mães de “primeira viagem”, mães de gêmeos, além de mulheres em situação de vulnerabilidade social, com histórico de insucesso em amamentações anteriores e adolescentes.