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Hemoce envia plasma excedente para a indústria

O material passa por um processo de análise para que sejam verificados parâmetros de qualidade

23 de maio de 2022
Hemoce envia plasma excedente para a indústria; material é usado na fabricação de medicamentos para pacientes do SUS. (Foto: Divulgação Emmanuel Denizard)

Hemoce envia plasma excedente para a indústria; material é usado na fabricação de medicamentos para pacientes do SUS. (Foto: Divulgação Emmanuel Denizard)

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) fornece o plasma excedente, ou seja, que não seria utilizado em transfusões, para a indústria. O hemocentro enviou, na última semana, mais de 2.800 bolsas do hemocomponente para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).

O material biológico será usado na produção de hemoderivados como albumina, imunoglobulina, complexo protrombínico, fator de von Willebrand, fator VIII e fator IX de coagulação – fundamentais no tratamento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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“Essa é uma grande conquista para o Hemoce e para a população cearense, já que o plasma excedente que, muitas vezes, era descartado, será transformado em medicações para pacientes com diversas doenças. Além da redução do descarte, com menor geração de resíduo biológico, o retorno para a população na forma de hemoderivados é um ganho enorme para todos. A previsão é de que os envios ocorram mensalmente”, destaca Denise Brunetta, diretora de Hemoterapia do equipamento cearense.

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Hemoce – Transporte e produção de medicamentos

As bolsas de plasma são transportadas até a sede da Hemobrás, em Goiana (PE), e mantidas em câmara fria a -35º C. O material passa por um processo de análise para que sejam verificados parâmetros de qualidade, considerados pré-requisitos para a aptidão à produção de hemoderivados.

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Depois, eles serão distribuídos aos pacientes do sistema público de saúde que necessitam desses medicamentos, como portadores de hemofilia e de outras coagulopatias. “O fortalecimento da produção de hemoderivados no Brasil é um grande ganho para as pessoas que precisam desses produtos, especialmente para os pacientes do Programa de Coagulopatias Hereditárias”, afirma Luany Mesquita, diretora de Hematologia do Hemoce.

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Informações Hemoce.




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