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Castanha-do-Pará: vilã ou aliada na dieta?

Ela pode ser benéfica ou maléfica para a saúde. Saiba qual a quantidade que você pode ingerir diariamente sem causar danos para o organismo.

18 de junho de 2018
castanha-do-Pará

Castanha-do-Pará

Também conhecida como castanha-do-Brasil, a castanha-do-Pará é rica em nutrientes como ácidos graxos, vitaminas B e E, fibras, cálcio, proteína, fósforo e magnésio, além do selênio, um mineral altamente antioxidante e muito importante para o corpo. O ideal saudável é consumir de 2 a 3 unidades por dia.

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Castanha-do-Pará como aliada

Auxilia no emagrecimento

Por ser rica em fibras e proteínas, a castanha-do-Pará promove uma sensação de saciedade, o que faz você consumir uma menor quantidade de alimentos ao longo do dia, além de ser um snack super saudável.

Ajuda no combate ao câncer

O sistema de defesa do organismo que combate doenças como o câncer possui uma enzima chamada glutationa peroxidase, que precisa do selênio para desempenhar suas funções. O consumo moderado da castanha-do-Pará garante este mineral para o corpo.

Proporciona longevidade

Uma pesquisa feita pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) apontou que a ingestão moderada de castanha-do-Pará ajuda a preservar o cérebro de danos oxidativos que ocorrem com a idade. Isso acontece por conta do selênio presente no alimento. O mineral ajuda a melhorar e preservar o bom funcionamento das funções cognitivas.

Combate doenças cardiovasculares

A castanha-do-Pará possui ácidos graxos que ajudam a aumentar os níveis de colesterol bom (HDL) e a diminuir os de colesterol ruim (LDL). O colesterol do tipo HDL ajuda a evitar doenças cardíacas, enquanto o LDL é comumente associado à ocorrência de aterosclerose, processo inflamatório que afeta as artérias e pode provocar infartos.

Aumenta a imunidade

A vitamina E presente na oleaginosa ajuda na preservação da atividade imunológica, principalmente para pessoas idosas ou com problemas de imunidade.

Castanha-do-Pará como vilã

Segundo o nutricionista Emanuel Almeida, o selênio presente na castanha também pode ser prejudicial. A ingestão excessiva de selênio pode trazer algumas complicações, como queda de cabelo, unhas fracas, distúrbios gastrointestinais e fadiga.

Castanhà-do-pará não é recomendada para:

Pessoas com algum tipo de herpes
As castanhas possuem um aminoácido chamado ‘arginina’ que serve de alimento para o vírus.

Pessoas com candidíase de repetição
A alimentação de quem sofre com a doença deve restringir alguns açúcares e alimentos específicos, como a castanha, pois caso ingeridas em excesso, podem atrair os fungos para o organismo.

Hipersensíveis e alérgicos
O indicado é evitar o consumo e procurar um médico alergologista para avaliar uma possível alergia há também outras oleaginosas.

Dica do Nutri:
“Devemos também nos atentar para a qualidade dessas castanhas, pois dependendo da sua forma de armazenamento e seu estado físico (castanhas extremamente quebradas e/ou armazenadas de forma inadequada), elas sofrem perdas nutricionais de minerais e parte de seus lipídios sofrem oxidação pelo ar”, alerta Emanuel.




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