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Grávida com covid-19 tem parto prematuro e encontra filha após 46 dias

A paciente foi intubada logo após o parto e ficou 26 dias na UTI

14 de julho de 2020
Lurdiany Mendes, que teve parto prematuro por conta da covid-19, pega filha no colo pela primeira vez após 46 dias (Foto: Assessoria HRN)

Lurdiany Mendes, que teve parto prematuro por conta da covid-19, pega filha no colo pela primeira vez após 46 dias (Foto: Assessoria HRN)

A comerciante Maria Lurdiany Mendes, 36, estava grávida de 26 semanas e com um quadro grave de Covid-19 quando deu entrada, no dia 18 de maio, no Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral (CE).

Por conta das complicações da doença, a paciente precisou ser reanimada pelos profissionais e passar por um parto de emergência no dia 21 de maio, quando deu à luz a Diany Hadassa.

Lurdyani precisou ser intubada logo após o parto e ficou 26 dias na UTI. Após esse período, Lurdiany finalmente viu a filha. Porém, o primeiro contato foi apenas por videochamada.

Lurdiany Mendes, vê sua filha pela primeira vez 26 dais após sair da UTI. O contato foi por videoconferência. (Foto: Assessoria HRN)

Lurdiany Mendes, vê sua filha pela primeira vez 26 dais após sair da UTI. O contato foi por videoconferência. (Foto: Assessoria HRN)

O encontro

Na última terça-feira (7), após 46 dias de espera, finalmente, Lurdiany conheceu a filha pessoalmente e a segurou pela primeira vez. A bebê, que não contraiu covid-19, ainda continua na UTI natal por conta do parto prematuro.

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A mãe recebeu alta da unidade e agora aguarda filha sair da UTI. “Nunca esperava acontecer isso. Pensei que ia morrer. Graças a Deus, estou curada e lutando para voltar para a minha família e a minha filha”, diz.“Estou muito feliz e emocionada por poder ver minha filha. Venci a Covid-19 e agradeço a todos os que cuidaram de mim e os que estão cuidando da minha filha. O HRN é um lugar que eu amei demais. As pessoas cuidam muito bem com amor, paciência e bondade”, conta Lurdiany.

Felizmente, tudo saiu bem, mas a médica obstetra Eveline Valeriano Moura Linhares relembra a gravidade do caso. “A gestação é um fator de risco de complicação em caso de Covid-19. A mulher fica imunodeprimida e é mais difícil para o organismo se recuperar”, explica.




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