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Saiba diferenciar os sintomas da gripe e da Covid-19

prevenção ainda é a melhor medida contra as doenças

27 de dezembro de 2021

A vacinação contra influenza e o uso de máscara são medidas contra o surto. Foto: Reprodução Canva.

De acordo com o Instituto Butantan, os casos de infecção pelo H3N2, um subtipo do vírus influenza A conhecido como Darwin, se disseminou este ano no hemisfério norte e atualmente se espalha pelo Brasil causando o aumento de hospitalizações. Ao mesmo tempo, ainda vivemos a pandemia da COVID-19. Saiba diferenciar os sintomas:

Sintomas da gripe

Os sintomas clássicos da gripe sazonal são febre súbita, tosse (geralmente seca), dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza. A tosse pode ser forte e durar duas ou mais semanas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No caso do H3N2, os sintomas são os mesmos, com o potencial de causar casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em idosos e imunocomprometidos.

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“O que muda, neste caso, é que o surto é considerado fora de época e é consequência do relaxamento das medidas de proteção, como o uso de máscaras”, explica o diretor do Laboratório Multipropósito do Instituto Butantan, Renato Astray.

“O problema, deste ano, é que estávamos há dois anos usando máscara e ela protege tanto contra a influenza quanto contra o SARS-CoV-2, já que ela inibe o contato com vírus respiratórios”, diz Astray.

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Sintomas da Covid-19

No início da pandemia, a OMS divulgou que os infectados apresentavam sintomas como febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato. Após o surgimento das variantes, os sintomas clássicos sofreram mudanças.

À medida que a variante delta, descoberta na Índia em outubro de 2020, se espalhava pelo planeta, os sintomas mais comuns da doença passaram a ser febre, tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. Características semelhantes à gripe sazonal. A perda de paladar e de olfato deixou de ser relatada.

Já as infecções pela variante ômicron, descoberta na África do sul em novembro, demonstraram outro padrão sintomático, segundo a médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul. Segundo a médica, pacientes infectados pela ômicron apresentavam sintomas como dores pelo corpo, dor de cabeça, dor de garganta e, sobretudo, um cansaço extremo que ela não via nos que contraíram a delta.

Com informações do Instituto Butantan




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