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Novembro Azul reforça importância da prevenção e alerta para baixa adesão aos exames de próstata

Segundo o especialista do Idomed, quando descoberto nas fases iniciais, o câncer de próstata tem mais de 90% de chance de cura.

6 de novembro de 2025

Menos de 40% dos homens com mais de 50 anos realizaram exames de próstata no último ano, segundo pesquisa inédita feita pela farmacêutica Apsen em parceria com as seccionais da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) no Rio de Janeiro e em São Paulo. O levantamento aponta ainda que 36% dos entrevistados nunca realizaram o exame de toque retal, PSA ou ultrassonografia, procedimentos capazes de identificar precocemente alterações na glândula e aumentar as chances de cura.

Outro ponto destacado no estudo é que, embora 80% dos entrevistados afirmam conhecer o exame de toque retal, apenas metade deles já realizou o procedimento. A resistência, muitas vezes associada a preconceitos e desinformação, segue sendo uma das principais barreiras para a prevenção do câncer de próstata no país.

De acordo com o urologista e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed), Dr. George Sales, o cenário revela um desafio cultural. “Ainda existe um tabu em torno do exame de toque retal. Muitos homens o evitam por vergonha ou medo, o que atrasa o diagnóstico precoce. O câncer de próstata é silencioso, mas quando descoberto nas fases iniciais tem mais de 90% de chance de cura”, destaca o especialista.

O docente ressalta que o exame de toque retal deve ser realizado em conjunto com o PSA, exame de sangue que mede o antígeno prostático específico, oferecendo uma avaliação mais completa. “A recomendação é que homens a partir dos 50 anos procurem avaliação médica anual, e aqueles com histórico familiar da doença iniciem o rastreamento aos 45. Cuidar da saúde é um ato de responsabilidade e amor próprio”, afirma Dr. George Sales.

Segundo dados da SBU, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. No último ano, cerca de 47 homens morreram por dia em decorrência da doença. “O Novembro Azul é mais do que uma campanha, é um movimento de conscientização que salva vidas ao incentivar o autocuidado e quebrar preconceitos”, conclui o docente.




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