A Endometriose é uma doença que pode ter sequelas profundas como a infertilidade. O principal sintoma é a dor. Esse é o maior sinal que o corpo pode mandar para a mulher de que algo não está certo. “Cólicas menstruais são comuns, mas quando passam a ser crônicas deixam de ser normais e passam, sim, a ser um dos maiores sintomas de atenção para um possível diagnóstico de endometriose”, afirma Marcelo Cavalcante, médico especialista em reprodução humana. Neste quesito, cerca de 70% das mulheres apresentam dor pélvica crônica.
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O diagnóstico em caso de suspeita é feito por meio de exame físico, ultrassom endovaginal especializado, ressonância nuclear magnética e exame ginecológico. A visita regular ao médico ginecologista também se mostra eficaz no diagnóstico precoce.
Mesmo sem haver uma causa certa para o surgimento da endometriose, as mulheres possuem duas alternativas principais de tratamento: medicamentos ou cirurgia.
“É importante ter algo em mente: a endometriose ainda é uma doença sem cura, mas que pode ser tratada e seu convívio com ela ser pacífico. Para isso ela precisa ser detectada logo no início. Infelizmente, o tempo médio entre sintomas e diagnóstico ainda é de sete anos, podendo se estender até os 10 anos de espera. Assim, a visita ao médico deve ser rotineira e o relato de qualquer situação atípica deve ser alertado”, esclarece o especialista.
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Para as mulheres que sofrem com a condição e já se encontram inférteis, alguns tratamentos podem ajudar, como a fertilização in vitro (FIV).
Para as mulheres com diagnóstico de endometriose, mas que não desejam engravidar no momento, deve-se avaliar o congelamento de óvulos, como forma de preservar a fertilidade, já que a endometriose pode reduzir a reserva ovariana.