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Hospital Universitário Walter Cantídio está entre os maiores centros de transplantadores do Brasil

Hospital realizou 19 transplantes de medula óssea em 2021

16 de abril de 2021

O HUWC também foi o único hospital público das regiões Norte e Nordeste a receber certificação por reportar dados sobre transplantes de células-tronco hematopoiéticas.

O motorista de carreta Márcio Gomes, de 34 anos, portador de uma leucemia linfoide aguda, foi transplantado no Hospital Universitário Walter Cantídio, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh/MEC, em fevereiro deste ano, em plena segunda onda da pandemia. “Apesar do medo de realizar o transplante por causa da covid-19, encarei o procedimento por causa das informações recebidas pela equipe assistencial do HUWC.

Tudo foi feito com muita segurança”, garante ele. É para garantir a sobrevida de pacientes como Márcio que o Serviço de Transplante de Medula Óssea do HUWC não parou. De janeiro a 31 de março de 2021, 19 transplantes foram realizados.

Medula – Transporte

Em 2020, o HUWC ficou na 7ª posição, em número de procedimentos, entre os 120 centros transplantadores brasileiros. “Em 2019, fizemos 76 procedimentos. No ano passado, 52, o que representa uma redução de aproximadamente 31%. Entretanto, um estudo nacional mostra que, no geral, houve uma queda de 50% no número de transplantes no Brasil. Ou seja, nossos esforços têm sim valido a pena”, destaca Fernando Barroso, médico hematologista responsável pelo Serviço de Transplante de Medula Óssea do HUWC.

“Com testagem de todos os pacientes, doadores e profissionais de saúde assintomáticos para covid com RT-PCR, não paramos nossas atividades. Inclusive, fomos um dos primeiros centros do Brasil a testar profissionais de saúde assintomáticos, além de doadores e pacientes”, afirma o médico transplantador, que também é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceara (UFC). Barroso destaca, como estratégias de enfrentamento da pandemia adotadas pelo Serviço, orientações repassadas aos pacientes e familiares por telefone, evitando assim o deslocamento desnecessário ao Hospital; e a adoção do distanciamento social na sala de espera, com redução de aproximadamente 30% no atendimento presencial.

Márcio, que se recupera muito bem e já voltou a trabalhar, lembra que a equipe assistencial do HUWC realizou nele três testes para descartar em definitivo a covid-19. “Hoje, eu estou ótimo. Agradeço demais pelo excelente acompanhamento que tive dos profissionais do Hospital”, acrescenta. Todos os esforços empreendidos pela equipe de Fernando Barroso, apesar de não terem garantido a manutenção da média anual de transplantes, tendo em vista a pandemia, mantiveram o HUWC entre as unidades do País que mais transplantaram.

Certificação

A equipe aguerrida do Serviço de Transplante de Medula Óssea do HUWC ainda celebra uma recente e igualmente importante conquista. A Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea (SBTMO), com apoio do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), certificou o Hospital Universitário por reportar dados ao “Registro multicêntrico de transplantes de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) autólogos e alogênicos para doenças malignas e não malignas realizados no Brasil e relatados no Center for International Blood and Marrow Transplant Research (CIBMTR)”. O HUWC é um dos 24 primeiros centros a serem certificados dos 120 brasileiros existentes.

“Somente nove hospitais públicos receberam esta certificação no Brasil. Isso é algo muito relevante. O único hospital público das regiões Norte e Nordeste na lista é o nosso. Se consideramos 120 centros, menos de 10%. Isso expressa que nossos resultados, de forma transparente, são informados e se equiparam aos dos melhores centros do Brasil e do exterior”, celebra Fernando Barroso.

 

*Com informações da Assessoria de HUWC.




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