Com muita expectativa, Pedro Yuri, oito anos, chegou ao Hospital Regional Norte (HRN), do Governo do Ceará, administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). O garoto estava ansioso para conhecer as irmãs Lorena e Lorrany. Gêmeas, as meninas nasceram prematuras de 32 semanas na maternidade. Ao reencontrar a mãe e conhecer as irmãzinhas, Pedro não escondeu a alegria e fez questão de segurar um dos bebês.
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A equipe sugeriu que ele experimentasse o Método Canguru. A técnica permite o contato corpo a corpo e contribui para o desenvolvimento mais rápido das crianças. “Acho muito importante ele poder conhecer as irmãs ainda aqui no hospital para criar vínculos”, disse Maria Gleiciane Paiva Lima, 31, mãe do menino.
A família mora em Meruoca, cidade a 27 km de Sobral. Gleiciane fez o pré-natal na Policlínica Regional em Sobral e depois foi encaminhada ao HRN. Por causa da gestação de alto risco, a jovem precisou ir para a maternidade mais cedo. “Elas se apressaram um pouquinho”, disse sorrindo.
As gêmeas passaram pela Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e pela Unidade de Cuidados Intermediários Convencional do HRN. Agora, para ganhar peso, elas estão na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru
Hospital Regional Norte (HRN)
Quando solicitada, a visita infantil é avaliada por um psicólogo, que decidirá se a criança pode, ou não, estar no Hospital. São analisados critérios como o tipo de enfermaria em que o paciente está e as condições da internação. “A visita da criança precisa ser um momento saudável para o paciente e a criança recebida. Por isso, é necessário minimizar os danos emocionais da hospitalização. Percebemos que essa iniciativa também contribui para a relação entre paciente, família e equipe”, avalia Beatriz Albuquerque, psicóloga do HRN.
O serviço de psicologia do HRN utiliza recursos lúdicos, como desenhos e brinquedos, com o objetivo de preparar a criança para a visita. Durante a visita, os pequenos são acompanhadas pela psicóloga e por um responsável.