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Diagnósticos e tratamentos de hepatites virais

Hospital Universitário participa do Movimento Julho Amarelo

30 de junho de 2016

julho amarelo.Cerca de 1% da população cearense tem hepatite B e outro 1% tem hepatite C. E menos de 10% desses casos estão diagnosticados. Só no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), há 271 pacientes sendo tratados com medicamentos contra essas doenças. Razões mais do que suficientes para o hospital “abraçar” o movimento Julho Amarelo, adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como o mês de luta e prevenção das hepatites virais.

Se não tratadas corretamente, as hepatites virais podem evoluir para cirrose ou câncer, sendo, em muitos casos, o transplante hepático a única solução de garantir a sobrevida do paciente. O Ceará, além de ser referência em transplante de fígado, destaca-se como o segundo do Nordeste em número de pacientes tratados e está entre os cinco estados do Brasil com usuários com acesso a medicamentos contra as hepatites.

Prevenção e tratamento

De acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a hepatite é a inflamação do fígado e, hoje, é considerado um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando aparecem, podem ser cansaço, febre, mal estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações:

julho amarelo

– Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
– Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
– Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)

No caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue. A evolução da hepatite varia conforme o tipo de vírus. As hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

Cerca de 20% a 30% dos indivíduos contaminados serão diagnosticados com uma cirrose após 20 a 30 anos, se não tratados. Em média, por ano, aproximadamente de 1% a 4% dos indivíduos cirróticos apresentarão câncer de fígado. A hepatite C crônica é hoje a maior causa de transplante de fígado no Brasil. Fique sabendo: uma gota de sangue pode salvar sua vida! Faça o seu teste!

Serviço:
Movimento Julho Amarelo
Programação completa aqui.




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