Banner SESI

Endometriose pode afetar técnicas de reprodução humana

Saiba como é feito o tratamento

26 de março de 2024

A endometriose é uma doença crônica, progressiva, que não tem cura e que pode causar dores pélvicas. Além disso, ela também é uma das principais causas de infertilidade feminina. Por isso, o diagnóstico precoce, seguido do tratamento sob orientação, é essencial para o controle da doença.

“As alterações pélvicas causadas pela endometriose podem impedir a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Em outro momento, dificulta a implantação do óvulo que foi fertilizado, podendo danificar o revestimento do útero, o que torna mais difícil a implantação de um embrião saudável”, diz a médica Natalia Pimentel, especialista em reprodução assistida.

> O que você precisa saber sobre métodos contraceptivos na menopausa e climatério

Além disso, a endometriose pode atingir a resposta do corpo frente a tratamentos de infertilidade, como a fertilização in vitro (FIV) e a inseminação intrauterina (IA).

Como é feito o tratamento?

O tratamento de endometriose consiste em medicamentos, mudança no estilo de vida e cirurgia, que têm como objetivo controlar a progressão da doença. Cada paciente tem uma indicação, e a escolha do método depende do estágio, da intensidade, do exame clínico e dos exames de imagem.

“Com o tratamento para endometriose em dia, realizado de modo individualizado, muitas mulheres têm conseguido viver o sonho de ter seu bebê em casa, através de técnicas de reprodução assistida”, salienta a especialista.

Segundo a médica Alessandra Evangelista, evidências demonstram que a cirurgia pode ser o tratamento de endometriose em mulheres sintomáticas, que desejam engravidar. Sendo importante avaliar o impacto do procedimento sobre a reserva ovariana, orientando a preservação através do congelamento de óvulos. “De qualquer forma, cada caso deve ser muito bem avaliado. Por isso, é necessário que a paciente procure um especialista em reprodução assistida para saber a respeito das possibilidades de tratamento disponíveis”, finaliza.




QUEM LEU ISSO TAMBÉM LEU:




LEIA MAIS:




COMENTE: