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Desvendando os Mistérios do Envelhecimento

Saiba as diferenças entre envelhecimento Intrínseco e Extrínseco

30 de novembro de 2023

O envelhecimento é um fenômeno inevitável, uma jornada que todos nós trilhamos à medida que o tempo avança. No entanto, o que muitos talvez não saibam é que esse processo natural ocorre de duas maneiras distintas, conforme revelado pela Dra. Fernanda Cassain, médica pós-graduada em dermatologia.

O Envelhecimento Intrínseco: Genes Ditando o Ritmo do Tempo

O envelhecimento intrínseco, também conhecido como envelhecimento cronológico ou inato, é uma consequência direta da passagem do tempo. Este processo, que não guarda relação com fatores ambientais, está profundamente enraizado na degeneração natural do corpo. Não se limita à pele, mas abrange todos os órgãos.

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A pele, nosso maior órgão, é composta por três camadas principais: epiderme, derme e hipoderme. A epiderme, camada mais externa, normalmente se renova a cada 28 dias por meio da mitose. Com o passar dos anos, esse processo mitótico diminui, resultando em um extrato superficial mais fino. Esse fenômeno explica a redução de colágeno, glândulas sudoríparas e microcirculação sanguínea, contribuindo para questões como rugas, perda de hidratação e luminosidade.

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Em resumo, o envelhecimento intrínseco é o desgaste natural das células, manifestando-se através de linhas de expressão, rugas, flacidez e afinamento da pele, tudo determinado por nossos próprios genes.

O Envelhecimento Extrínseco: Fatores Ambientais e Hábitos Cotidianos

Ao contrário do envelhecimento intrínseco, o envelhecimento extrínseco é provocado por fatores externos, como hábitos diários, exposição solar, tabagismo, etilismo e doenças como o diabetes. O fotoenvelhecimento, notoriamente causado pela exposição solar, é um dos fatores mais reconhecidos nesse processo.

A radiação UV emitida pelo sol é o principal agente do envelhecimento extrínseco, causando efeitos cumulativos ao longo do tempo, em contraste com agressões imediatas. O resultado disso são manchas, linhas de expressão profundas, pele amarelada, frouxa e áspera, e por isso envelhecimento extrínseco é mais agressivo e evidente.

Um exemplo ilustrativo é a diferença entre a pele exposta ao sol e aquela protegida por roupas. Áreas cronicamente expostas à radiação UV exibem sinais de fotoenvelhecimento, enquanto áreas protegidas permanecem ilesas.

Impressionantemente, a radiação UV é responsável por até 80% do envelhecimento facial. Os raios ultravioletas, ao penetrarem na derme, provocam a quebra das fibras colágenas. Embora a pele possa naturalmente corrigir essas alterações na juventude, na maturidade, a reversão dos danos torna-se uma tarefa impossível.

Portanto, quando discutimos envelhecimento precoce, estamos nos referindo às agressões externas, com destaque para a radiação UV, cujos efeitos cumulativos se manifestam ao longo dos anos. A Dra. Fernanda Cassain destaca a importância de compreender esses processos para orientar práticas que visem preservar a saúde e vitalidade da pele ao longo do tempo.

 




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