Silenciosas e de alto impacto na vida de jovens e adultos, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) se mostram em linha ascendente nos períodos de festividades, como o carnaval, quando as relações interpessoais geram a possibilidade de sexo casual sem proteção. Profissionais de saúde apontam para mudanças comportamentais que estão levando pessoas a usarem menos preservativos.
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De acordo com o médico ginecologista e especialista em reprodução assistida, a maior prevenção ainda é o uso de camisinha. “O risco de infecção pelo HIV já não é um incentivo para as pessoas usarem preservativos ou adotarem outras estratégias de prevenção contra as ISTs. Porém, o uso delas ainda é a ação mais indicada para a prevenção, tanto de homens como mulheres”, explica.
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Consequências a longo prazo
Afetando tanto o homem como a mulher, as consequências podem ser sérias e acarretar sequelas a longo prazo, entre elas, a infertilidade, já que essas infecções afetam os órgãos sexuais, causando alterações e distúrbios em órgãos como o útero, as tubas uterinas, os testículos, entre outros. As ISTs respondem por 25% das causas de infertilidade.
Tratamento
Para cada infecção, um tratamento específico é indicado, de acordo com os sintomas, os problemas causados e o histórico do paciente. Para identificar a melhor opção, é necessário a busca por um médico. Em alguns casos é necessário tratar a infecção antes de tentar engravidar. É o caso da sífilis, que pode ser passada para o feto, causando consequências devastadoras, incluindo aborto espontâneo, partos prematuros, mortes de bebês ao nascer e baixo peso ao nascimento.