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Aromaterapia: ciência, tradição e bem-estar ao seu alcance

Aromaterapia é uma prática integrativa e complementar que utiliza óleos essenciais, substâncias naturais altamente concentradas extraídas de flores, folhas, cascas, sementes e raízes, com o objetivo de promover a saúde. Embora seu uso seja milenar, com registros históricos em civilizações como o Egito Antigo, Índia e China, foi no início do século XX que a […]

3 de junho de 2025

Aromaterapia é uma prática integrativa e complementar que utiliza óleos essenciais, substâncias naturais altamente concentradas extraídas de flores, folhas, cascas, sementes e raízes, com o objetivo de promover a saúde. Embora seu uso seja milenar, com registros históricos em civilizações como o Egito Antigo, Índia e China, foi no início do século XX que a prática ganhou status científico. O termo “aromaterapia” foi cunhado pelo químico francês René-Maurice Gattefossé, após observar o potente efeito cicatrizante do óleo essencial de lavanda em uma queimadura grave.

Atualmente, a aromaterapia deixou de ser vista apenas como um saber tradicional para conquistar espaço entre as práticas de cuidado integrativo baseadas em evidências científicas. Os óleos essenciais podem ser utilizados por diferentes vias: olfativa (inalação), cutânea (aplicação tópica) e oral (em contextos específicos e com orientação adequada). De acordo com o cientista e pesquisador, Dr. Rafael Oliveira, a escolha do óleo e da via de administração deve ser criteriosa e sempre baseada na avaliação individualizada do paciente.

Segundo o profissional, “para utilizar a aromaterapia como ferramenta terapêutica, o profissional realiza uma anamnese integrativa, investigando aspectos como o nível de estresse, a qualidade do sono, dores corporais, distúrbios digestivos, imunidade e sinais de inflamação. Com essas informações, é possível definir os óleos e protocolos mais adequados para ajudar na restauração do equilíbrio do organismo”.

Nos últimos anos, a aromaterapia vem se destacando especialmente como aliada da saúde mental. Diversos óleos essenciais atuam sobre o sistema límbico, região cerebral responsável pelas emoções, auxiliando no alívio de quadros de ansiedade, depressão leve e burnout. A lavanda (Lavandula angustifolia) é amplamente estudada por seu efeito ansiolítico e calmante; a bergamota (Citrus bergamia) e a laranja-doce (Citrus sinensis) são reconhecidas por suas propriedades antidepressivas e estabilizadoras do humor.

O profissional alerta que é importante destacar que a aromaterapia não substitui tratamentos médicos convencionais, mas atua como uma abordagem complementar natural, segura e eficaz no cuidado integrativo da saúde.




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