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Alienação Parental: inimiga silenciosa e devastadora

Uma separação conturbada ou uma convivência negativa dentro de casa são as principais causas do problema que afeta crianças e pais

24 de maio de 2019
Alienação parental. Uma separação conturbada ou uma convivência negativa dentro de casa são as principais causas do problema.

Alienação parental. Uma separação conturbada ou uma convivência negativa dentro de casa são as principais causas do problema. (Foto: Banco de dados)

A Alienação Parental é considerada um padrão comportamental caracterizado por ações de responsáveis que tentam prejudicar a relação da criança com o outro genitor.

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Uma separação conturbada ou uma convivência negativa dentro de casa são as principais causas do problema. De acordo com a psicóloga infantil, Manuella Bayma, isso afeta significativamente a criança. “A família é o pilar da construção psíquica. Quando há qualquer distorção da imagem de alguém que deveria ser referência para a criança, isso pode causar problemas graves para a condição psicológica”.

Sintomas

Ansiedade, depressão e a dificuldade na construção da autoestima. “Os pais são muito formadores do autoconceito do sujeito, no caso, o filho. Quando há essa interferência negativa, isso pode causar dificuldades para a criança de diversas formas. Inclusive de ter um relacionamento saudável no futuro, pois danifica suas referências”, explica a psicóloga.

Além disso, quanto aos pais, atitudes como manipular e dificultar as visitas, bloqueando o genitor na vida da criança, ou criar falsas acusações de abuso, são sinais comuns da AP.

A Alienação Parental é reconhecida juridicamente pela Lei nº 12.318, que assegura os direitos da criança e do adolescente em casos de violência e possibilita punições para quem estimula a alienação.

Alienação Parental x Síndrome da Alienação Parental (SAP)

Enquanto o ato é referente às atitudes dos pais, a síndrome é uma consequência ligada diretamente às ações da criança, que exclui e destrata o genitor sozinha. Isso é resultado de condições graves, como tortura psicológica.

Guarda compartilhada de verdade

Uma relação saudável entre pais e filhos, seja dentro de um matrimônio ou após a separação, é primordial para evitar a alienação parental. “O principal é tentar blindar o máximo a criança ou adolescente dos desentendimentos que existem em qualquer relação conjugal, separar a parentalidade da conjugalidade e promover um ambiente saudável para essa criança”, indica Manuella.

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Em uma situação de divórcio, a melhor opção é a guarda compartilhada mantida de forma responsável. “Isso faz com que a criança conviva com ambos os genitores e possa criar sua própria visão sobre eles. Mas isso só é efetivo quando os pais estão dispostos a, de fato, exercer a convivência compartilhada. É necessário pensá-la conforme a realidade e a idade de cada criança”, atenta Manuella.




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