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Ministério da Saúde libera uso de cloroquina em todos os casos de Covid-19

A eficácia da cloroquina para casos de Covid-19 não é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), já que não existem comprovações científicas

20 de maio de 2020

Em meio a polêmicas, o Ministério da Saúde liberou, nesta quarta-feira, 20, o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no Sistema Único de Saúde (SUS) para todos os casos de Covid-19.

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Mesmo ainda não existindo comprovação científica de que o remédio seja capaz de curar a doença, o protocolo que libera o uso no Brasil foi assinado pelo militar Eduardo Pazuello. O general assume o Ministério da Saúde após o pedido de demissão dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos médicos.

O uso será feito a partir o consentimento do paciente, que deverá assinar um termo de autorização. O documento ressalta que “não existe garantia de resultados positivos” e que a cloroquina pode levar à “disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito”.

A eficácia da cloroquina não é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o protocolo conjunto “Diretrizes para o Tratamento Farmacológico da COVID-19. Consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira [AMIB], da Sociedade Brasileira de Infectologia [SBI] e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia [SBPT]”, produzido por 27 especialistas de sociedades médicas do país, não é recomendado o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e outros medicamentos como rotina durante o tratamento para Covid-19.




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