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Trote solidário do Instituto Yduqs vai arrecadar absorventes

Saiba como contribuir

18 de setembro de 2023

O Instituto Yduqs promove um trote solidário em apoio à Campanha Adote um Ciclo do Instituto Ela – Instituto Educadoras do Brasil, que deverá acontecer até 30 de outubro com arrecadação de absorventes e coletores menstruais que serão encaminhados para instituições que oferecem apoio às mulheres que enfrentam a pobreza menstrual.

A iniciativa propõe uma ação de integração entre veteranos e calouros nas instituições de ensino superior parceiras que incluem Estácio, Wyden e do Instituto de Educação Médica (IDOMED). Cláudia Romano, presidente do Instituto, enfatiza a importância de abordar a pobreza menstrual com seriedade e que a educação atua como ferramenta transformadora tanto para indivíduos quanto para a sociedade como um todo.

“Em um país como o nosso, sabemos que as oportunidades não são igualmente distribuídas, especialmente para mulheres. É comum ver mulheres faltando aula ou ao trabalho por não terem acesso a absorventes. Precisamos tirar da invisibilidade questões que permeiam as mulheres na sociedade”, ressalta Cláudia.

Barreiras e desigualdades

Tuca Duarte, idealizadora do Potência Feminina de Paraisópolis, São Paulo, uma das organizações apoiadas pela campanha Adote um Ciclo, reforça a importância da ação. “Muitas vezes as mulheres não têm absorvente e me ligam. Quem puder contribuir e colaborar com este projeto, que é muito favorável para todas as mulheres periféricas, mães solo, que têm que optar entre comprar um absorvente ou um litro de leite, está aqui o meu pedido. Agradeço em nome das mulheres que têm seu absorvente garantido todos os meses e as pessoas que abraçam a causa ajudando a campanha adote um ciclo”, pontua.

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Avanços na legislação

A discussão sobre a pobreza menstrual chegou ao Congresso Nacional por meio de uma iniciativa popular. O pleito foi transformado em Lei Ordinária que instituiu o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, além de determinar que as cestas básicas entregues no âmbito do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional contenham, como item essencial, o absorvente higiênico feminino. Douglas Galiazzo, professor de Direitos Humanos da Estácio, reforça que a questão é ampla e envolve, além das necessidades da vida privada, o desenvolvimento social, a educação e a participação das mulheres no mercado de trabalho.

“Diante de tantas violações que as mulheres continuam sofrendo em um mundo machista, atividades como esta, desenvolvidas pelo Instituto Yduqs, elevam a responsabilidade e o compromisso da organização que acredita na formação humanizada dos futuros profissionais, independentemente da área em que estejam se preparando. Assegurar a dignidade das mulheres é o compromisso importante para a promoção dos direitos humanos”, diz o professor.

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Como contribuir?

O Instituto Yduqs convida estudantes e professores da Estácio, Wyden e IDOMED, e toda a população cearense a fazer doações que poderão ser entregues em um dos campi de segunda a sexta, das 8h às 19h. Nas unidades da Estácio, nos seguintes endereços: Av. Duque de Caxias, 101, Centro; Rua Eliseu Uchôa Beco 600, Patriolino Ribeiro; e Av. Senador Fernandes Távora, 137,Jóquei Clube. Já no UniFanor Wyden, a doação poderá ser realizada no NAP (Núcleo de Apoio ao Professor) nas sedes Dunas e Bezerra de Menezes, nos endereços: Rua Antônio Gomes Guimarães, 150, Papicu e Av. Bezerra de Menezes, 1277, no São Gerardo. No interior do Ceará, as doações podem acontecer nas unidades de Iguatu, na Rua Ianne Silva Alexandre, 502; em Canindé, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, KM 306, BR 020; e em Quixadá, na Av. Jesus Maria José, SN, Quadra 40, Lote 100, Jardim dos Monólitos.

“Sabemos que ainda há muito a ser feito, continuaremos trabalhando para que cada vez mais mulheres se destaquem tanto em nossos ambientes acadêmicos quanto nas comunidades impactadas pelas iniciativas sociais das nossas instituições de ensino”, reforça Sabrina Petrola, gerente nacional de Ensino da Estácio.

“É preciso aprofundar esse debate e refletir sobre a mercantilização dos tabus e estigmas ligados à menstruação, sobre a tributação desses produtos e “taxa rosa” que aprofunda a desigualdade e traz ainda mais insegurança econômica para grupos vulneráveis. A falta de acesso a serviços próprios e adequados para a saúde feminina agrava o problema, tendo em vista que nega a muitas mulheres acesso a medicamentos e tratamentos para mitigar problemas menstruais”, afirma Ana Paula Sales, líder nacional das Ciências Jurídicas da Wyden.

“No IDOMED, acreditamos que a educação vai muito além da sala de aula e por isso, continuaremos incentivando ações que promovam a empatia, a solidariedade e a responsabilidade social entre nossos alunos, preparando-os não apenas para serem excelentes profissionais da saúde, mas também agentes de transformação em nossa sociedade. Estamos orgulhosos de ver nossa comunidade acadêmica unida em prol de uma causa tão importante, que impacta diretamente a vida de mulheres em situação de vulnerabilidade”, complementa Silvio Pessanha Neto, CEO do IDOMED.




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