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6 passos para treinar (com segurança!) durante a gravidez

Se exercitar prepara fisicamente as mulheres para o parto, principalmente o normal!

9 de novembro de 2016
Treino na gestação

Joana Ramalho treinou até o nono mês de gestação.

Treino na gestação é ideal (quando permitido pelo médico) para uma gravidez saudável. Afinal, se exercitar prepara fisicamente as mulheres para o parto, principalmente o normal, aumentando a elasticidade e ajudando a aguentar melhor as várias horas que o processo pode levar.

Manter o corpo ativo ajuda ainda a amenizar os desconfortos que a gravidez naturalmente traz, como dor nas costas e inchaço, é importantíssimo para lidar melhor com a onda de hormônios e controla o surgimento de doenças próprias da gestação como a diabetes gestacional e a hipertensão. Mas é preciso seguir algumas dicas para colher apenas os benefícios das atividades físicas durante a gestação. Anota ai!

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1 – Definição do treino

 

Os treinos das mulheres grávidas estão longe de ser uma adaptação de atividades normais com a carga reduzida, assim como também não é igual para todas as futuras mães. Eles têm que ser adaptados individualmente, além de controlados, sem impacto e que visem o aumento do tônus das musculaturas afetadas na gravidez e no parto, como assoalho pélvico, costas e abdômen.

 

2 – Contraindicações

 

Invariavelmente é o médico quem autoriza ou não, quais, com qual intensidade e até quando a gestante pode treinar. Mas mulheres que sofrem com sangramento, ameaça de aborto, parto prematuro e placenta baixa estão entre as candidatas a terem as atividades suspensas até segunda ordem.

 

3 – Atenção aos limites

 

O equilíbrio é a principal recomendação na hora de se mexer durante a espera do bebê porque exercício em excesso ou a escassez dele, traz prejuízos. Sabe aquela expressão “vá no seu ritmo”? Ela se encaixa muito bem aqui, pois ignorar os sinais do corpo em relação aos limites pode trazer sérios riscos.

 

4 – Cuidado com as articulações

 

Durante a gravidez, o corpo produz um hormônio chamado relaxina. Ele deixa os ligamentos mais frouxos e a chance de torcer pés, tornozelos e punhos aumenta bastante. Além do desconforto da dor e da demora na recuperação, a queda pode machucar a barriga.

 

5 – Sem abdominais convencionais

 

Abdominais convencionais não são recomendados, pois aumentam a pressão na região e podem desencadear um trabalho de parto prematuro. No lugar, entram esforços adaptados pelo profissional que acompanha o treino.

 

6 – Vale quase tudo

 

Foi-se o tempo em que as grávidas lotavam as aulas de hidroginásticas. Apesar da natação, pilates e caminhada serem as mais populares e recomendadas, as futuras mães estão liberadas para quase todas as modalidades, desde que seja recomendada pelo obstetra. Musculação, alongamentos, yoga, ginástica funcional e exercícios aeróbicos são todos bem vindos. O treino ideal na gestação é aquele que tem como base o histórico físico e fitness de cada mulher e, paralelamente, respeite o desenvolvimento gradual da gestação a cada mês.

A principal recomendação para todas as grávidas é evitar atividades de impacto. Para as sedentárias, o ideal é priorizar aquelas que mexam mais com a musculatura e os ligamentos do que com o aeróbico.




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