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Treinar de manhã, tarde ou noite? Educador físico explica como o horário influencia no rendimento

A prática de atividade física já faz parte da rotina de milhares de brasileiros, mas a dúvida continua: será que existe um horário ideal para malhar? A verdade é que os hábitos variam. Tem quem prefira começar o dia já suando a camisa, tem aqueles que só rendem depois do expediente e até quem encaixa […]

15 de abril de 2025

Foto: Divulgação

A prática de atividade física já faz parte da rotina de milhares de brasileiros, mas a dúvida continua: será que existe um horário ideal para malhar? A verdade é que os hábitos variam. Tem quem prefira começar o dia já suando a camisa, tem aqueles que só rendem depois do expediente e até quem encaixa o treino no meio da tarde ou na madrugada. Mas será que o horário realmente faz diferença no desempenho e nos resultados?

Segundo Gil Duarte, educador físico e coordenador da Bodytech do Shopping Iguatemi Bosque, a resposta depende de vários fatores, como o objetivo do aluno e sua rotina. “O mais importante é manter a regularidade dos treinos. Cada pessoa deve adaptar o exercício à sua realidade, porque constância é o que gera resultado”, destaca.

Ainda assim, há particularidades fisiológicas que podem ser levadas em consideração. De acordo com Gil Duarte, treinar pela manhã, por exemplo, ajuda a regular o apetite e acelera o metabolismo, sendo uma boa escolha para quem busca mais disposição ao longo do dia. Já no período da tarde, o corpo tende a ter temperatura mais elevada, o que favorece a queima de gordura. À noite, é quando o corpo pode apresentar melhor coordenação motora e resistência física.

Para quem tem como foco o emagrecimento, Gil aponta que os exercícios aeróbicos feitos cedo podem ser vantajosos. “Além de ajudarem a estabelecer uma rotina saudável, esses treinos contribuem para uma maior queima calórica devido à ativação do metabolismo nas primeiras horas do dia”, explica.

Já para quem busca ganho de massa muscular, a ciência ainda não aponta um horário mais eficaz. “O que mais influencia nesse caso é a constância, a disciplina com os treinos e o acompanhamento adequado”, completa Gil Duarte.

Na experiência do educador físico, o perfil dos alunos também varia conforme o horário. “De manhã, geralmente temos alunos mais velhos, que buscam saúde e disposição. À tarde, o público tende a ser mais jovem, focado em condicionamento e estética. Já à noite, vemos um grupo mais maduro, entre 35 e 50 anos, que busca resistência física e costuma treinar com mais carga”, comenta.




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