A transpiração é uma função natural do corpo, essencial para manter a temperatura corporal sob controle. No entanto, para algumas pessoas, a sudorese excessiva e o mau cheiro podem ser uma fonte de constrangimento e impactar negativamente a qualidade de vida.
Quando a sudorese corporal vem acompanhada de um suor desagradável, temos o que chamamos de bromidrose. A causa dessa condição está relacionada a micro-organismos, como bactérias, que se alimentam do suor e, ao metabolizá-lo, produzem subprodutos com cheiro característico, semelhante a vinagre, queijo ou cebola. Condições médicas como diabetes descompensado, obesidade ou etilismo também podem intensificar a bromidrose.
> Saiba mais sobre o procedimento estético FotoAge
De acordo com a médica Fernanda Cassain, o tratamento para a bromidrose envolve orientações sobre higiene e o uso de sabonetes adequados. Um erro comum é aplicar desodorante com as axilas molhadas, o que atrapalha a absorção do produto. A utilização de desodorantes transpirantes é recomendada. Contudo, é importante ter cautela ao usar desodorantes contendo ácido úsnico, triclosan ou alumínio, pois podem gerar bactérias resistentes e agravar o odor.
Em casos mais severos, medicamentos com ação bactericida podem ser necessários.
> Como a meditação pode ajudar no combate à insônia
A hiperidrose se caracteriza pela sudorese excessiva, que, diferentemente da bromidrose, não apresenta odor. Pode ser primária, quando é causada por uma estimulação do sistema nervoso simpático, ou secundária, quando está relacionada a distúrbios hormonais ou outras condições médicas. A hiperidrose primária pode se manifestar em diferentes subtipos, incluindo axilar, crânio-facial, palmar e plantar.
Lidar com a bromidrose e a hiperidrose pode ser desafiador, mas existem soluções disponíveis para ajudar a melhorar a qualidade de vida. Consultar um profissional de saúde é o primeiro passo para encontrar o tratamento mais adequado.