De acordo com estimativa do Ministério da Saúde, são cerca de 1,2 milhão de pacientes diagnosticados no Brasil.
A doença, ainda sem causas conhecidas e sem cura, apresenta fases e estágios. Em cada um deles, é preciso orientação profissional para garantir mais autonomia e qualidade de vida para a pessoa com Alzheimer.
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“O objetivo da TO é evitar a piora e a progressão dos sintomas, mantendo o paciente ao máximo no quadro mais básico possível, por mais tempo. Infelizmente, ainda sem cura, sabemos que o Alzheimer vai evoluir, mas trabalhamos para manter a memória e, com o passar dos estágios, adaptamos o trabalho”, explica a terapeuta ocupacional
Syomara Cristina.
Além do acompanhamento, a profissional reforça ser fundamental a participação da família e de pessoas próximas no processo.
O Alzheimer possui quatro estágios trabalhados na Terapia Ocupacional.
Na primeira fase, chamada de preparo, o foco está em exercícios de manutenção da memória. Já nos estágios dois, três e quatro, a chave do sucesso é o estabelecimento e respeito a uma rotina.
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“Na TO, nós trazemos do passado a sensação para que o paciente tenha uma luz de contato. Quando falamos no quarto estágio, o mais avançado, é como se o Alzheimer fosse uma parada. A pessoa não tem mais contato nenhum, fica com o olhar perdido. E durante todo o processo, é importante que a família visite, mas respeite o espaço. Tirar de uma casa para a outra, por exemplo, desestabiliza”, afirma a terapeuta ocupacional.
Ainda assim, com o avançar da doença, a internação de pacientes pode ser a melhor opção. Apesar de ainda ser um tabu, a medida pode minimizar os riscos do paciente.
“O suporte de uma clínica é maior. É óbvio que estamos falando de um lugar com qualidade, mas é até mesmo uma questão de segurança. Como a pessoa com Alzheimer pode ter lampejos de realidade, ela pode sair para a rua. Alguns pacientes realmente precisam”, conclui Syomara.