[CMFOR] PORTAL SAÚDE FORTALEZA | BANNER NOVEMBRO AZUL

Síndrome Pós-COVID: Como evitar a persistência de sintomas

Confira detalhes

23 de janeiro de 2023

Após o avanço da vacinação e com a diminuição de casos de COVID-19, ainda é preciso ter atenção para o que os especialistas em saúde chamam de “Síndrome Pós-COVID”, ou COVID longa. Esta condição é definida pela persistência de sintomas e anormalidades que se estendem para além de doze semanas do início da doença, e que não são atribuíveis a diagnósticos alternativos.

> Câncer colorretal é o segundo com maior incidência no Brasil

A professora Dra. Ingrid Correia, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Christus (Unichristus), tem contribuído com o tema por meio de recomendações oficiais que foram publicadas pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e em Terapia Intensiva (Assobrafir). O material direciona a atuação dos profissionais ao nível nacional, desde práticas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) até a reabilitação cardiopulmonar de pacientes com a síndrome Pós-COVID.

> Você sabe o que é a técnica mesoterapia?

Segundo a docente, pacientes que necessitaram de internação hospitalar, bem como indivíduos com cardiopatias, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica, hipertensão arterial, diabetes, idosos e tabagistas são mais propensos ao desenvolvimento da síndrome. “Cabe destacar que, mesmo aqueles pacientes diagnosticados com a forma leve ou moderada da doença, podem manifestar sinais e sintomas a médio, e longo prazo, evoluindo, assim, com a síndrome Pós-COVID”, enfatiza Correia.

Entre os sintomas e as disfunções mais prevalentes destacam-se a fadiga, fraqueza muscular, dispneia, artralgia (dor em uma das articulações), dor torácica, tosse, disosmia (distorção na percepção de odores), disgeusia (alterações na percepção do paladar), sofrimento psicológico (como transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão), déficit de concentração, distúrbios do sono e declínio na qualidade de vida.

Sobre a atuação do Fisioterapeuta nesse campo, a docente explica que o profissional deve avaliar as disfunções existentes e suas possíveis repercussões. “A mensuração da função pulmonar, força muscular respiratória e periférica, capacidade funcional, aptidão cardiorrespiratória, comprometimentos neurológicos e alterações no padrão do sono, da fadiga muscular, bem como da qualidade de vida, fornecerá informações específicas para direcionar o seguimento do tratamento e proporcionar um melhor prognóstico”, complementa.

É válido ressaltar que o curso de Fisioterapia da Unichristus oferece à comunidade o serviço de reabilitação cardiopulmonar por meio de um projeto de extensão. Os atendimentos ocorrem as terças e quintas-feiras, na Clínica-Escola de Fisioterapia. A iniciativa é supervisionada por docentes com ampla experiência e formação na área de Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular. Para mais informações, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (85) 3265-8123.




QUEM LEU ISSO TAMBÉM LEU:




LEIA MAIS:




COMENTE: