A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que 1 bilhão de mulheres esteja convivendo com a menopausa até 2030 e, consequentemente, com seus desconfortos.
“Para a maioria das brasileiras, a menopausa tem início entre os 48 e 52 anos, mas seus efeitos podem ser sentidos no climatério, que acontece em média 5 ou 10 anos antes desse período”, explica Thais Dias, nutricionista especializada em climatério e menopausa. “Com o declínio hormonal ocorrem alterações importantes na saúde e bem-estar da mulher, além do surgimento das ondas de calor, insônia, inchaço, dores de cabeça e no corpo, fadiga, falta de memória, cansaço, entre outros incômodos”, completa.
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Sintomas
Alguns alimentos têm alto potencial inflamatório para o corpo, principalmente quando consumidos com frequência e em grandes quantidades. “Eles são capazes de ativar de forma crônica nosso sistema imune, desencadeando inflamação e processos que lesam células e tecidos”, argumenta a especialista.
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De acordo com a nutricionista, esses são os 7 alimentos que, quando consumidos em excesso, são inflamatórios para a mulher na menopausa:
– Açúcar e doces:
– Carboidratos refinados e produtos com glúten
– Leite e derivados, especialmente para mulheres que tem intolerância ou alergia
– Óleos refinados e gorduras trans presentes nos alimentos industrializados
– Frituras
– Embutidos
– Bebida alcoólica
A melhora dos sintomas da menopausa, agravados por um corpo inflamado, acontece quando há mudança na alimentação e prática de hábitos saudáveis, como o gerenciamento de estresse, sono de qualidade e atividade física. “Um metabolismo equilibrado auxilia no processo de desinflamação do corpo, contribuindo para a perda de peso, evolução dos exames, atenuação das ondas de calor, cansaço e fadiga, melhora do humor, do sono e da capacidade cognitiva”, finaliza Thais.