Considerado um dos métodos mais eficazes no controle da natalidade, os anticoncepcionais hormonais são medicamentos que utilizam estrogênio e progestágeno, ou somente esse último, podendo ser utilizados na forma de pílulas, implante, dispositivo intrauterino (DIU), injeção, anel vaginal e adesivo de pele.
Os anticoncepcionais atuam de formas diferentes. Alguns métodos funcionam fazendo com que a mulher deixe de ovular ao suprimir a liberação do hormônio luteinizante (LH), responsável por controlar a ovulação. Também podem espessar o muco do colo uterino, tornar o endométrio mais fino ou alterar a movimentação das trompas uterinas, dificultando o encontro do espermatozoide com o óvulo.
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“A pílula deve ser tomada todos os dias e no mesmo horário. Também é preciso ficar atento ao uso de outros medicamentos, como anticonvulsivantes, ou a presença de outros fatores que podem prejudicar a absorção do hormônio, como cirurgia bariátrica, assim como vômitos e diarreia”, explica a cirurgiã ginecológica Andreisa Bilhar, diretora da Clínica Salvata.
“O anticoncepcional foi uma grande revolução na vida da mulher, na autonomia sobre o próprio corpo. Permitiu que ela decidisse o momento mais adequado para uma concepção, desassociando a vida sexual do ciclo reprodutivo”, complementa a médica.
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Andreisa Bilhar explica que assim como qualquer outro medicamento, os anticoncepcionais podem apresentar riscos à saúde e devem ser utilizados com prescrição médica. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão dores de cabeça, sangramento, retenção de líquido, acne e alteração do humor.
“Quando a fórmula contém estrogênio, existe um risco maior de trombose”, afirma a médica. “Por isso, a importância de se procurar um profissional para indicar o melhor anticoncepcional, pois ele irá levar em conta os fatores de risco e o histórico médico do paciente”, explica a médica.