[CMFOR] PORTAL SAÚDE FORTALEZA | BANNER NOVEMBRO AZUL

Cientistas brasileiros desenvolvem pesquisa para prevenção do Alzheimer

Prática de exercícios físicos é a chave

4 de fevereiro de 2019
Especialista explica como os exercícios físicos podem auxiliar no combate à doença.

O Alzheimer é caracterizado por uma doença neurodegenerativa. O problema afeta cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Considerada a enfermidade que mais avança no mundo à medida que a população envelhece, não possui cura. Entretanto, cientistas brasileiros desenvolveram um estudo para prevenir e potencialmente tratar o problema.

Alimentos que podem causar inflamação no corpo
Mais de 19% dos fortalezenses são obesos, segundo Ministério da Saúde
Campanha “Setembro Vermelho” atenta para cuidados com o coração
Dia Internacional da Tireoide: saiba como evitar problemas na glândula

Tratamento: produção do hormônio “Irisina”

Segundo o estudo feito pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Irisina, um hormônio produzido pelos músculos quando praticamos exercícios, protege o cérebro e restaura a memória afetada pela doença. Além disso, o hormônio permite uma maior comunicação entre os neurônios. “Quando fazemos uma atividade física, nós produzimos a irisina. Essa substância irá melhorar a acessibilidade do recetor da insulina, dessa forma podemos controlar a glicemia, pois hoje o Alzheimer é considerado um diabete tipo 3”, explica o médico nutrólogo Fernando Guanabara.

Exercícios e alimentação saudável são mais que essenciais

A descoberta se desdobra em duas vertentes. A primeira é que já se pode afirmar que o exercício, mesmo que ainda exista muito a estudar, contribui na prevenção do Alzheimer. Ainda não se sabe, porém, qual a dose certa de exercício, mas sim que ele é fundamental para o metabolismo do cérebro e de doenças provenientes do desequilíbrio deste, a exemplo do Alzheimer. 

É de grande importância atentar-se para a alimentação, pois o consumo excessivo de açúcar ou carboidratos simples pode potencializar o aparecimento da doença. “Se eu consumir muito açúcar e não gastar, eu vou causar resistência no receptor, provocando assim diabete tipo 2 e consequentemente a tipo 3, o Alzheimer”, explica o médico.

Segundo Fernando, além de manter uma dieta balanceada, praticar atividade física melhora a qualidade de vida e previne outras doenças. “Coloquem na rotina diária o treino, pois ele evita doenças como Alzheimer e outras como diabetes e o AVC”, alerta. 




QUEM LEU ISSO TAMBÉM LEU:







COMENTE: