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Pacientes reumáticos precisam de cuidados durante as férias

Reumatologista explica o que é necessário no verão A chegada do calor é aguardada por muitos brasileiros por ser o momento de aproveitar as férias, viajar e descansar. Para quem convive com doenças crônicas, como as reumáticas inflamatórias e autoimunes — artrite reumatóide e lúpus, por exemplo —, é essencial lembrar que o tratamento não […]

7 de fevereiro de 2025

Reumatologista explica o que é necessário no verão

A chegada do calor é aguardada por muitos brasileiros por ser o momento de aproveitar as férias, viajar e descansar. Para quem convive com doenças crônicas, como as reumáticas inflamatórias e autoimunes — artrite reumatóide e lúpus, por exemplo —, é essencial lembrar que o tratamento não pode ser suspenso, mesmo durante o período de lazer. “É comum que alguns pacientes interrompam o tratamento temporariamente, seja por receio de interações medicamentosas com bebidas alcoólicas, dificuldade de transporte ou mesmo por esquecimento. É fundamental ressaltar que as doenças não tiram férias. Manter o uso correto dos medicamentos é crucial para evitar que a doença entre em atividade”, explica a reumatologista da Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR), Daniela Moraes.

Para quem toma comprimidos, a recomendação é transportá-los na bagagem de mão, em quantidade um pouco superior à necessária, considerando possíveis imprevistos como atrasos em viagens. Já para medicações biológicas injetáveis, é preciso planejamento. Se forem intravenosas, ajuste as datas de aplicação antes ou após a viagem. Para as subcutâneas, é necessário levá-las em bolsas térmicas com gelo químico e verificar as condições com as companhias aéreas, caso aplicável. “Uma carta do médico pode facilitar a organização e evitar contratempos ao viajar com seringas ou canetas”, ressalta Daniela.

Cuidado com o sol

Outro ponto que exige atenção extra é a exposição solar. O sol oferece muitos benefícios, como a produção de vitamina D e impactos positivos no humor e no metabolismo. Contudo, para quem tem lúpus ou dermatomiosite, a exposição ao sol pode desencadear inflamações e agravar os sintomas. Nesses casos, é fundamental usar protetor solar, roupas que protejam a pele e evitar os horários de maior intensidade solar.

Mesmo para quem utiliza hidroxicloroquina, a proteção solar é essencial para evitar o escurecimento da pele.

A palavra-chave é planejamento. “O paciente pode e deve aproveitar o verão, mas com responsabilidade. Cuidando da saúde enquanto descansa. As férias serão muito mais agradáveis se mantiver o bem-estar em primeiro lugar”, conclui a médica.

Envelhecimento da pele modifica resultado da rinoplastia? Médico esclarece as dúvidas sobre o tema

O envelhecimento da pele é um processo natural e inevitável, mas será que ele influencia no resultado de cirurgias estéticas como a rinoplastia? Para esclarecer essa dúvida, Dr. Jamisson Melo, cirurgião especialista em rinoplastia e membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF), explica se o envelhecimento impacta os resultados da cirurgia e se pacientes que aderiram à rinoplastia na juventude precisarão passar por algum novo ajuste.

“Quando o paciente realiza a rinoplastia, o nariz modificado cirurgicamente permanece por toda a vida. Muitas pessoas ainda acreditam que o nariz continua crescendo com o passar dos anos, mas a informação não procede. O que acontece é que a pele perde elasticidade, colágeno e firmeza, isso pode ocasionar uma ligeira queda estrutural do nariz”, esclarece o profissional.

Dr. Jamisson ainda explica que: “As mudanças no rosto acontecem naturalmente e pouco afetam os resultados obtidos na cirurgia. Entretanto, ajustes podem ser indicados caso o paciente passe a sentir algum incômodo com algum aspecto estético do nariz. Apesar da observação, a grande maioria dos pacientes fica satisfeita com os resultados a longo prazo e não necessita de intervenções adicionais”, detalha.

A rinoplastia pode ser uma opção para pacientes de diversas idades, mas é essencial avaliar a saúde geral e a expectativa em relação ao procedimento. “O mais importante é realizar uma avaliação detalhada do paciente, levando em consideração não apenas a idade, mas também a saúde da pele e a estrutura óssea do nariz”, conclui o cirurgião.

Sobre o Especialista

Com uma carreira que abrange 15 anos no mercado, o Dr. Jamisson Melo possui em seu currículo diversos títulos, como especialista em otorrinolaringologia e cirurgia crânio-maxilo-facial pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF), o cirurgião, especialista em rinoplastia, é referência em sua área e já atingiu o marco superior a 2.500 cirurgias realizadas, sendo mais de 1.200 rinoplastias.




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