O médico patologista, especialista responsável pelo diagnóstico de várias doenças, entre as quais o câncer, atua de forma multidisciplinar junto aos médicos das várias especialidades, para determinar o tratamento ideal para pacientes diagnosticados com o tumor.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Dr. Clóvis Klock, uma das principais lutas da entidade é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer. “Quando a doença é descoberta na fase inicial, o paciente tem, em média, 80% de chance de sobreviver. Por isso, a importância de fazer exames regularmente e ficar atento aos sinais”, diz.
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Os avanços da medicina com a Patologia Molecular possibilitam novas abordagens para o câncer e permitem um tratamento personalizado para cada paciente. É fato que existe cura para o câncer, mas claro que isso dependerá do diagnóstico precoce e do estágio da doença, além do tipo de tumor encontrado. Alguns dos tipos possuem altas taxas de cura, mesmo se forem detectadas em fases mais avançadas. Mas isso não é o ideal, já que a taxa de efetividade é menor.
Existem 21 tipos de câncer mais incidentes no País, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O tumor maligno mais encontrado é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
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É imprescindível realizar exames preventivos. O diagnóstico definitivo de câncer é dado por análise de biópsia pelo médico patologista, de quem depende também a indicação de tratamentos como quimioterapia e terapias-alvo.
“Em caso de qualquer desconfiança, o paciente deve procurar um profissional imediatamente. Quanto mais rápida a doença for diagnosticada, maior será a chance de cura”, finaliza o presidente da SBP.