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Nova pesquisa aponta que vacina contra a Covid-19 não causa infertilidade

De acordo com especialista, a dose da vacina não penetra no óvulo, no espermatozóide e nem no embrião.

18 de fevereiro de 2022

Um novo estudo feito e divulgado recentemente pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostrou que vacinar contra a covid-19 não causa infertilidade. A pesquisa, cujos resultados foram publicados no American Journal of Epidemiology, não encontrou relação entre a vacinação contra a Covid-19 e a probabilidade de concepção em casais do sexo feminino ou masculino que receberam as vacinas Pfizer-BioNTech, Moderna ou Johnson. & Johnson.

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“Os principais estudos realizados por instituições renomadas garantem a segurança da vacina contra a Covid-19. Estas vacinas contêm vírus inativados, ou parte deles, que formam a vacina contra o coronavírus. Em resumo, as vacinas aplicadas contra a Covid-19 possuem uma preparação semelhante à de outros imunizantes já habitualmente usados contra outros tipos de doença, como a influenza, por exemplo. Não deve existir nenhum receio em tomar todas as vacinas disponibilizadas no país contra a doença”, destaca o médico ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Daniel Diógenes.

Infertilidade

Segundo o especialista, o Sars-CoV-2, que é o vírus causador da Covid-19, não consegue penetrar nem no óvulo, nem no espermatozoide e muito menos no embrião, na sua fase inicial de evolução. “Isso é possível porque esses materiais genéticos possuem uma estrutura que não permite a entrada do vírus”, explica o médico.

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Os dados da pesquisa também fazem um alerta para os danos que a Covid-19 pode causar na saúde reprodutiva das pessoas. Os pesquisadores detectaram que a doença pode trazer alteração na produção de espermatozóide ou mesmo a ausência por um determinado período em pessoas que tiveram casos graves da doença. Já nas mulheres que contraíram o vírus foi verificado um comprometimento na qualidade dos óvulos.

Os cientistas analisaram dados de 2.126 mulheres e parceiros entre dezembro de 2020 e novembro de 2021. Os pesquisadores calcularam a probabilidade de concepção por ciclo menstrual usando dados do último período menstrual das participantes, duração típica do ciclo e status da gravidez.




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