Passe Livre – SEGOV – PMF NOVEMBRO 2024

Mpox: Dermatologista explica os principais sintomas na pele e esclarece dúvidas sobre as lesões cutâneas

Saiba como identificar os sintomas

18 de setembro de 2024

De acordo com dados do relatório semanal do Ministério da Saúde, divulgado na terça (10), o Brasil ultrapassou a marca de mil casos confirmados ou prováveis de Mpox no país. Desde o início do ano, foram registrados 1.015 casos, número que supera o total de casos contabilizados ao longo de todo o ano passado.

Causada pelo vírus monkeypox, a doença tem se destacado nos noticiários por conta da onda crescente de ocorrências e dos sintomas ainda pouco conhecidos pela população geral. A dermatologista Lia Albuquerque explica que uma das principais manifestações da enfermidade ocorre na pele, que passa a ser acometida por erupções cutâneas, feridas semelhantes à espinha, manchas avermelhadas, bolhas com presença de pus e crosta, entre outros sintomas.

> Ceará é o primeiro no ranking brasileiro de transplantes de córnea

“A erupção cutânea é, sem dúvida, o sintoma mais marcante da Mpox. Essas lesões passam por diferentes estágios, desde pequenas manchas até pústulas e crostas, e podem aparecer em diversas partes do corpo, incluindo rosto, palmas das mãos e solas dos pés”, explica a profissional, que ainda ressalta que os gânglios linfáticos inchados e doloridos também são um indício da doença, especialmente quando se manifestam na região inguinal. Para diferenciar as lesões da Mpox de outras doenças de pele, como varicela ou herpes, a Dra. Lia indica a necessidade de um exame clínico detalhado por um profissional de saúde. Além disso, ficar atento a outros sintomas como febre, dor de cabeça e fadiga pode auxiliar no diagnóstico.

> Estudo internacional aponta que brasileiro é mais infeliz no trabalho

Apesar de não haver um tratamento específico para os sintomas, a dermatologista orienta a melhor maneira de cuidar das lesões na pele: “A higienização pode ser feita com água e sabão. Orientamos deixar a erupção secar e cobrir com um curativo úmido para proteger. Também lembramos o paciente de evitar coçar os ferimentos e não tocar as feridas nas bocas ou nos olhos. Uso de enxaguantes bucais ou colírios são válidos, mas procure os que não contenham cortisona”, pontua a especialista.




QUEM LEU ISSO TAMBÉM LEU:




LEIA MAIS:




COMENTE: