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Maio materno – 70% dos casos de prematuridade podem ser evitados com pré-natal

Entre os principais fatores que levam ao parto prematuro estão infecções urinárias, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, descolamento de placenta e problemas no colo do útero.

28 de maio de 2025

O Brasil ocupa uma das primeiras posições no ranking mundial de nascimentos prematuros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A prematuridade é uma das principais causas de mortalidade infantil no país, além de gerar riscos de sequelas neurológicas, respiratórias e motoras para os bebês. Dados estimam que até 70% dos casos de parto prematuro podem ser prevenidos com um pré-natal bem realizado.

O ginecologista e obstetra e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed), Leno Sousa, o acompanhamento correto durante a gestação é a chave para mudar a realidade. “O pré-natal não é apenas uma consulta de rotina. Ele permite identificar fatores de risco, problemas no colo do útero, tratar infecções silenciosas, controlar doenças como diabetes e hipertensão, e orientar as mães sobre hábitos saudáveis para uma gestação sem riscos”.

Os problemas citados estão entre os principais fatores que levam ao parto prematuro. “Todos podem ser monitorados e, em muitos casos, tratados ou controlados a tempo de garantir uma gestação segura até o final”, afirma o especialista. Dr. Leno afirma, ainda, que as orientações e o mapeamento realizados no pré-natal tem relação direta na redução da prematuridade.

“Atuo e testemunho diariamente os impactos positivos de um pré-natal bem conduzido e, infelizmente, também os riscos quando ele é negligenciado. Infelizmente, boa parte das gestantes só procuram o pré-natal após o terceiro mês, quando, na verdade, ele deve começar assim que a gravidez é confirmada — ou até antes, na fase de planejamento”, reforça Leno Sousa.

Campanha

A campanha “Maio Materno” reforça a importância do cuidado com a gestante e com o recém-nascido. As consultas de pré-natal é uma estratégia de saúde pública essencial para prevenir complicações e que ainda é negligenciado por muitas gestantes. Dr. Leno Sousa destaca que “a campanha também visa conscientizar sobre o cuidado integral da mulher, não apenas durante a gestação, mas ao longo de toda a vida. Além do acompanhamento obstétrico, são incentivadas consultas ginecológicas regulares, cuidado com a saúde mental e adoção de hábitos saudáveis”, finaliza.




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