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Infectologista explica as principais diferenças entre as variantes

É preciso manter os cuidados com máscara, distanciamento físico e hihienizaçaõ das mãos

31 de agosto de 2021

Alfa, Beta, Gama, Delta. As variantes do coronavírus, causador da Covid-19, são uma realidade e têm levantado muitas dúvidas. De acordo com o infectologista Keny Colares, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), “as variantes capazes de gerar mais problemas foram agrupadas em Variantes de Preocupação”.

O médico indica que as diferenças entre as variantes identificadas estão ligadas ao potencial de transmissibilidade, replicação e capacidade de driblar a proteção adquirida com a vacinação ou anticorpos de quem já teve Covid-19.

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Variante Alfa

De acordo com o consultor em Infectologia da Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), a Alfa, detectada inicialmente na Inglaterra, mostra grande capacidade de transmissão, causando novas infecções. Desta forma, “praticamente dominou o cenário nos países onde circulou, por causa da sua capacidade de replicação”.

Variante Beta

Originada na África do Sul, a Beta possui características inversas, e foi a que menos se espalhou pelo mundo. “Não apresenta maior capacidade de se multiplicar e se transmitir, mas é a que mostrou mais capacidade de driblar as nossas proteções, os anticorpos, infectando mesmo a pessoa vacinada”, destaca o consultor.

> As listas com a relação dos agendados estão disponíveis no site

Variante Gama

A variante brasileira Gama apresenta um pouco das duas características. “Ela é mais transmissível, mas nem tanto quanto a Alfa. Tem capacidade de contornar o sistema de defesa, mas não exatamente como a Beta”.

Variante Delta

A mais recente das variantes, originária da Índia, é mais transmissível que a cepa original. “É duas vezes mais transmissível e tem, não tanto quanto a Beta, a capacidade de contornar os nossos mecanismos de defesa”, detalha o infectologista. Com essas duas características, a mutação merece mais atenção. “A variante mostrou-se um problema por onde passou”, alerta.

Sintomas

O infectologista Keny Colares, informa que alguns estudos mostram que a variante Delta afeta menos o olfato, mas que a maioria dos sintomas é semelhante. A cepa indiana tem grande capacidade de transmissão, mesmo em pessoas já imunizadas, gerando nestas, no entanto, sintomas mais leves. “Pessoas com sintomas gripais bem leves, ou até talvez aquele resfriado, podem estar com Covid-19. A pessoa pode estar parcialmente protegida pela vacina. É interessante investigar”, indica. Nesses casos, o médico recomenda buscar assistência, fazer o exame imediatamente e manter isolamento até o resultado para evitar transmissão para outras pessoas.

Cuidados

Continue o uso da máscara, evite aglomerações, mantenha a higienização das mãos e respeite o distanciamento físico.

*Com informações da SESA.




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