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Hepatites virais: especialista alerta sobre a importância do diagnóstico precoce para um tratamento eficaz

Teste para hepatite B e C pode ser feito em unidades básicas de saúde

1 de agosto de 2024

As hepatites virais, doenças silenciosas que afetam o fígado, representam um problema de saúde pública de grande relevância. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 325 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras de hepatite B ou C, com 1,4 milhão de mortes anuais.

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O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento e para prevenir complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. “Quanto mais cedo a hepatite for diagnosticada, melhores são as chances de cura e de evitar sequelas,” alerta o Dr. Danilo Campos, infectologista da Rede Oto.

“É comum que os pacientes não apresentem sintomas ou que sejam inespecíficos, como cansaço, náuseas e dor abdominal”. Embora existam vacinas para a hepatite B, a hepatite C ainda não tem vacina. “A prevenção da hepatite C envolve medidas como uso de preservativos, evitar compartilhar objetos perfurocortantes e não fazer tatuagens ou piercings em locais sem a devida higiene,” orienta o especialista.

De acordo com o médico Danilo, os grupos com maior risco de contrair hepatites virais são: pessoas que fizeram transfusões de sangue antes de 1993, profissionais da saúde que lidam com sangue e outros fluidos corporais, pessoas com múltiplos parceiros sexuais, usuários de drogas injetáveis, pacientes em hemodiálise e recém-nascidos de mães portadoras do vírus.

O teste para hepatite B e C é rápido, gratuito e pode ser feito em unidades básicas de saúde.

O tratamento para a hepatite B e C evoluiu significativamente nos últimos anos. “Atualmente, existem medicamentos altamente eficazes que podem curar a hepatite C e controlar a hepatite B”. Segundo o infectologista , o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir a progressão da doença para cirrose, câncer de fígado e outras complicações graves.




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