A gripe H1N1, como é popularmente conhecida, é uma infecção viral transmitida pelo vírus Influenza A através de contato com pessoas, ambientes ou objetos infectados.
> Febre Amarela: tudo o que você precisa saber sobre a doença
> Gengibre: vilão ou aliado?
> Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe
> Como a doença celíaca pode afetar a fertilidade
Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (SESA), foram confirmados 7 casos de gripe H1N1 pelo influenza A e 1 caso pelo influenza B no estado. 3 destes casos evoluíram para óbito por conta do vírus influenza tipo A.
Dados retirados da Nota Técnica divulgada pela Secretaria de Saúde.
Disponível em: www.saude.ce.gov.br/index.php/noticias/48646-ceara-tem-oito-casos-confirmados-de-influenza-h1n1
Sintomas
O vírus influenza A é muito parecido com o vírus da gripe comum, porém com sintomas mais graves. Por isso, é necessário se atentar para identificar qual o real problema. Saiba a diferença entre os sintomas das gripe comum, do resfriado e da H1N1:
Gripe H1N1
- Febre alta (acima de 39 graus)
- Dores musculares fortes
- Dores de garganta leves
- Dor de cabeça intensas
- Tosse seca
- Pouca secreção (catarro)
- Muita ardência nos olhos
- Fadiga e cansaço extremos
- Diarreia e vômito (em alguns casos)
Gripe comum
- Febre moderada
- Dores musculares moderadas
- Dores de garganta intensa
- Dor de cabeça moderada
- Tosse moderada
- Muita secreção e congestão nasal
- Leve ardência nos olhos
- Fadiga e cansaço moderados
Resfriado
- Febre baixa
- Dores musculares leves
- Dores de garganta moderada
- Dor de cabeça leve
- Tosse leve ou moderada
- Secreção e congestão nasal moderada
- Leve ardência nos olhos
- Fadiga e cansaço leves
ATENÇÃO! Caso esteja sentindo alguns dos sintomas listados acima, procure um médico especialista para ter um melhor diagnóstico.
O vírus
Foram identificados três tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo C é o menos prejudicial, causa apenas infecções respiratórias comuns. Quanto aos vírus influenza A e B, apresentam sintomas mais fortes e atingem um maior número de pessoas, sendo o vírus influenza A (gripe H1N1) o responsável pelas epidemias e pandemias.
É possível contrair o vírus mais de uma vez ao longo da vida e, em casos comuns, o próprio sistema imunológico bloqueia. Porém, em alguns casos, a gripe evolui para algo mais grave, o que caracteriza a H1N1.
Prevenção
Vacina
A vacinação é a medida mais efetiva para a prevenção da H1N1. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) iniciou a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza este ano, que acontecerá de 23 de abril a 1º de junho em hospitais da rede pública de todo o país. Além disso, há a opção de clínicas particulares que já estão disponibilizando vacinas.
Algumas pessoas em determinadas condições estão mais suscetíveis ao vírus e precisam de cuidado redobrado, sendo prioridades para a vacinação. Elas são:
- Gestantes ou mulheres puérperas (até duas semanas após o parto e em casos de aborto)
- Idosos (a partir de 60 anos)
- Crianças de 6 meses até 5 anos
- População indígena
- Doentes crônicos
- Trabalhadores da área de saúde
- Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas
- População carcerária e funcionários do sistema prisional
- Professores
- Pessoas com pneumopatias (incluindo asma), cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica), nefropatias, hepatopatias, doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme), imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids e obesidade.
Higiene
Além da vacina, existem alguns hábitos e cuidados com a saúde que podem ajudar na prevenção do vírus influenza A. Os principais são:
- Higienizar as mãos antes das refeições ou de usar banheiros
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca antes de higienizar as mãos
- Proteger boca e nariz ao tossir ou espirrar
- Pessoas com síndrome gripal devem evitar aglomerações
- Manter-se em ambientes ventilados
- Ficar em repouso caso esteja com suspeita da gripe
Tratamento
O tratamento adequado será prescrito pelo médico, dependendo de cada caso. No entanto, medidas gerais que ajudam na recuperação do paciente são hidratação do corpo, repouso e tratamento com uso de antivirais específicos.
Caso o paciente consiga tomar o remédio até 48 horas do início dos sintomas, a garantia de eficácia é maior. O tratamento também pode incluir o uso de analgésicos para aliviar os sintomas.
Serviço
Clínicas particulares de vacinação
Clínica de Vacinação Dra. Núbia Jacó
Endereço: R. Osvaldo Cruz, 1089 – Aldeota
Telefone: (85) 3133-5853
Clínica de Vacinação Immunité
Endereço: R. Antônio Augusto, 1271
Telefone: (85) 3025-5005