Gravidez não é doença, muito pelo contrário, é vida! Por isso, mais do que nunca é hora de cuidar do corpo e da saúde, manter a mente sã e se alimentar corretamente, pois todas essas atitudes irão se refletir na saúde e bem-estar do seu bebê. No entanto, sabemos que existe um receio e até uma certa dificuldade em aliar as atividades físicas com o barrigão. Por isso, trouxemos as palavras da especialista no assunto, a personal gestante Camila Reis, aqui de Fortaleza. As dicas dela vão te ajudar a perceber a importância de manter o corpo em movimento nessa linda fase da vida e, mais importante, vão te ajudar a perceber, também, o quão imprescindível é manter essa rotina.
Uma das principais razões para a mamãe não descuidar do físico durante é gestação, é porque ela tem que se preparar para para receber esse bebê. A mulher tem que preparar o corpo para aumentar o peso, para alterar o centro de equilíbrio do corpo por causa da barrigona, mil mudanças. Com exercícios físicos, as condições cardiovasculares e respiratórias ficam equilibradas, a autoestima melhora e o sono ganha qualidade. Outro fator altamente positivo é que as atividades físicas diminuem os desconfortos, a retenção de líquidos, a prisão de ventre e as dores nas costas. Os exercícios também reforçam o tônus muscular, especialmente importante para as mães que querem um parto natural.
Do ponto de vista do bebê, estudos indicam que as crianças vêm ao mundo mais saudáveis se a mãe é uma pessoa ativa. O risco de a criança nascer com excesso de peso diminui, há melhora no estado nutricional do feto e auxílio na prevenção de obesidade futura. Estudos indicam, ainda que o cérebro de bebês de mulheres que se exercitam se desenvolve com mais rapidez.
Sem sombra de dúvida de que o exercício físico faz bem pra mãe e filho, resta o dilema: entre as opções, qual será a melhor? A especialista Camila Reis afirma que as atividades indicadas para as gestantes são atividades de baixo impacto, aquelas que não ofereçam risco para a gestante e o bebê, e atividades que sejam acompanhadas por um profissional capacitado para atuar nesta fase da vida da mulher. Vamos ver quais são elas?
1-Hidroginástica: o exercício é indicado com louvor por especialistas. O esporte é de baixo impacto, promove o fortalecimento dos músculos e com poucos riscos. “A ação da gravidade não existe nesta modalidade e assim protege as articulações da gestante”, afirma a Camila.
2-Natação: o esporte ajuda no fortalecimento muscular ao mesmo tempo que ameniza a influência da gravidade na barriga. Claro que também ganha pontos durante o verão, quando só uma boa piscina é capaz de refrescar o calorão sentido na gestação. Camila Reis afirma, também, que a “água traz efeito relaxante, pois retira metade do peso corporal da gestante, possibilitando o relaxamento da musculatura”.
3-Alongamento: ao longo da gestação a mulher tem aumento de peso, de fluxo sanguíneo, de hormônios, modificações da postura (principalmente a coluna), além do comprometimento da respiração. “Aulas de alongamento, fortalecimento e que ofereçam um treino cárdiorrespiratório trazem maior qualidade de vida à gestante”, afirma a personal gestante. Aqui, pode se enquadrar exercícios como os de Yoga, por exemplo, que é uma atividade que consegue aliar o alívio das mudanças do corpo com maior estabilidade emocional para as futuras mães.
4-Caminhada: caminhada também é um esporte de baixo impacto, consequentemente, boa pedida para as grávidas, além de aumentar a força, a resistência e a flexibilidade da gestante.
A especialista Camila Reis afirma ainda que mesmo aquela mulher que é praticante assídua de musculação, por exemplo, quando descobre que está grávida tem necessidade de diminuir um pouco o ritmo. “Não é necessário parar, é apenas uma questão de cuidado já que este é um trimestre delicado, de implantação do embrião. Logo no segundo trimestre se estiver tudo bem, essa mesma mamãe pode voltar ao seu ritmo progressivamente, agora com a ajuda de um profissional qualificado, pois alguns parâmetros precisam verificados para não colocarmos em risco a vida da mãe e do bebê”, aconselha Camila.