Segundo o Ministério da Saúde, de julho de 2017 a 14 de janeiro deste ano foram registrados 35 casos de contaminação por Febre Amarela no Brasil. Os estados de São Paulo (20 casos e 11 mortes), Minas Gerais (11 casos e 7 mortes), Rio de Janeiro (3 casos e 1 morte) e Distrito Federal (1 caso e 1 morte) já estão em alerta por conta do crescimento no número de casos.
A doença infecciosa é caracterizada por ter curta duração (entre 10 e 12 dias, no máximo) e gravidade variável. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, dependendo da gravidade, os sintomas podem ser mais ou menos evidentes. Nos casos mais graves, a chance de ser letal é cerca de 50 %.
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O vírus é transmitido através do mosquito Aedes Aegypti. A forma de contágio acontece quando o mosquito pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa suscetível, dessa forma transmitindo a doença.
São consideradas áreas de risco no Brasil: municípios dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Sintomas
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da Febre Amarela são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
Prevenção e tratamento
A melhor opção para evitar a doença é a vacinação. A vacina é gratuita e fica disponível em postos de saúde durante o ano. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses de vida, com validade de 10 anos. Só há contra-indicação para gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado, pessoas com mais de 60 anos e pessoas alérgicas a gema de ovo.
O tratamento funciona de forma sintomática. É necessário repouso, reposição de líquidos e de sangue, caso haja perda.
Qual a diferença entre a urbana e a silvestre?
Os vírus e os sintomas característicos são os mesmos, o que muda é o mosquito transmissor. Na silvestre, é transmitida pelo Haemagogus e Sabethes e na urbana, pelo Aedes Aegypti.
Para quem vai viajar
Por conta do aumento de casos, a procura pelas vacinas aumentou consideravelmente e muitos postos não possuem mais a vacina em estoque. Na falta das vacinas na rede pública, as pessoas estão recorrendo às clínicas particulares.
Em Fortaleza, a Secretaria da Saúde do Ceará orienta que pessoas que vão viajar para zonas de risco têm prioridade na vacinação. É necessário apresentar o comprovante de viagem (passagem) junto com um documento de identificação com foto e o cartão de vacinação para tomar a vacina em qualquer posto que a disponibilizada.
De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização não é imediata. Por tanto, para quem vai viajar, a orientação é tomar com, no mínimo, 10 dias de antecedência. A medicação é aplicada em dose única e tem efeito para toda a vida.
Postos de saúde em Fortaleza que oferecem a vacina gratuita
- Posto de Saúde Paulo Marcelo, Rua 25 de Março, 607, Centro
- Posto de Saúde Messejana, Rua Coronel Guilherme Alencar, Messejana
- Centro de Saúde Meireles, Avenida Antônia Justa, 3113, Meireles
- Posto de Saúde Carlos Ribeiros, Rua Jacinto Matos, 944, Jacarecanga
- Centro de Saúde Roberto Silva, Avenida Borges de Melo, 910, Aeroporto
Clínicas de vacinação em Fortaleza que oferecem a vacina (paga)
* Confirmar disponibilidade no estoque.
- Clínica de Vacinação Immunité, R. Antônio Augusto, 1271, sala 504, Aldeota
- Multiclínica Vacinas, Rua Conselheiro Galvão, 260, Parangaba