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Faxina de fim de ano: limpar a casa pode ajudar a aliviar o estresse e ansiedade

Com a chegada do fim de ano, muitas pessoas sentem aquela vontade de reorganizar armários, gavetas e ambientes, não apenas para preparar a casa para as festas, mas também como um gesto simbólico de renovação. Essa prática, conhecida popularmente como “faxina de fim de ano”, vai além da limpeza física e pode trazer efeitos positivos […]

30 de dezembro de 2025

Com a chegada do fim de ano, muitas pessoas sentem aquela vontade de reorganizar armários, gavetas e ambientes, não apenas para preparar a casa para as festas, mas também como um gesto simbólico de renovação. Essa prática, conhecida popularmente como “faxina de fim de ano”, vai além da limpeza física e pode trazer efeitos positivos para o bem-estar emocional, segundo especialistas.

Para psicólogos, o ato de arrumar e descartar objetos está ligado à ideia de encerramento de ciclos e gerenciamento das emoções acumuladas ao longo do ano. Ao dar um novo significado a roupas, papéis e itens que já não servem, abre-se espaço para uma sensação de leveza e controle sobre a própria vida — elementos importantes para a saúde mental.

O que diz a ciência por trás da organização

Especialistas afirmam que ambientes bagunçados podem funcionar como um “ruído visual” constante, competindo pela atenção e aumentando a sobrecarga cognitiva. Espaços mais organizados, por outro lado, podem favorecer a sensação de segurança e previsibilidade, fatores que auxiliam na regulação emocional e reduzem os níveis de estresse.

A percepção de controle é outro ponto destacado: ao ver resultados concretos de uma tarefa concluída — como estantes arrumadas ou roupas separadas para doação — o cérebro recebe sinais de autoeficácia, o que pode contribuir para a diminuição da ansiedade.

Pesquisas internacionais também reforçam que a redução de desordem está associada a melhora na concentração, sensação de competência e até em relações interpessoais, pois um ambiente arrumado tende a ser mais agradável e convidativo para a convivência diária.

Rituais que podem ajudar o bem-estar

Mais do que um evento isolado, a faxina de fim de ano pode inspirar hábitos que favoreçam a saúde mental durante o ano todo. Psicólogos sugerem estratégias simples, como:

  • Estabelecer momentos curtos de organização semanal, mesmo que sejam apenas 10 minutos por dia;

  • Criar metas realistas, evitando a pressão por grandes transformações instantâneas;

  • Manter uma rotina de pausas e autorreflexão, para reconectar mente e corpo;

  • Revisar periodicamente o que merece permanecer, seja no ambiente físico, seja em hábitos ou relações pessoais.

Além da organização: reflexos psicológicos

Embora não substitua cuidados clínicos ou terapias quando necessários, a faxina pode ser vista como um rito de passagem simbólico. Ao separar o que ficou para trás e preparar o ambiente para o novo ano, muita gente narra sentir menos ansiedade e mais clareza para definir metas e intenções para o futuro, um efeito que pode repercutir positivamente na saúde mental.




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