O nome pode parecer incomum, mas o problema é recorrente e conhecido: a alopecia areata, também conhecida como “pelada”, é uma doença inflamatória que provoca falhas dos pelos e cabelos. A dermatologista Carolina Fechine, especialista em tricologia, explica que o problema é autoimune com impacto importante na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, aponta que mesmo após perda total, há possibilidade de crescimento dos pelos por se tratar de uma alopecia não cicatricial.
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“Tanto os pelos quanto os cabelos perdidos por alopecia areata podem crescer novamente, pois a doença não destrói os folículos pilosos. Contudo, o paciente está sujeito a novos surtos”, aponta Fechine.
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 5% das pessoas acometidas pela enfermidade podem perder todos os pelos do corpo.
“Buracos” sem pelos
O principal sintoma da doença é a perda dos cabelos e pelos em formas circulares. A área descoberta adquire uma textura lisa e os pelos, quando voltam a nascer, podem vir finos e esbranquiçados.
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Efeitos psicológicos e diagnóstico
O principal dano causado pela doença pode ser na autoestima do paciente. Por isso, quando os sintomas começam a aparecer, é importante procurar um profissional de saúde especializado para diagnóstico e tratamento específico.
Também é recomendado evitar a automedicação. “Somente o médico especialista, no caso dermatologista, está habilitado para prescrever o tratamento mais adequado a cada caso”, pontua Carolina.
“Não existe um caminho exato para a prevenção da doença, mas hábitos de vida saudáveis com redução do nível de estresse diário são bem-vindos”, complementa a dermatologista.