De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas a cada três pessoas cegas no mundo são mulheres. Ainda segundo a organização, as razões para essa condição passam desde a questão socioeconômica, como as diferenças educacionais ou disparidade financeira, até o acesso a unidades de saúde, que muitas vezes são distantes do local da residência.
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As doenças oculares que afetam desproporcionalmente as mulheres são variadas, entre os exemplos que podem ser destacados estão a degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética, olho seco, glaucoma, catarata, entre outros. Para além das doenças oculares, as mulheres têm altas taxas de enfermidades auto imunes que podem levar à cegueira, como lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla, entre outros.
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Para o médico oftalmologista Giuliano Veras, além do acompanhamento com um profissional que cuide da saúde ocular, é importante também que as mulheres tenham um acompanhamento com um endocrinologista. “A mulher passa por muitas etapas de alterações hormonais ao longo da vida, com a menstruação, uso de anticoncepcional, período fértil, gravidez, menopausa e terapias de reposição hormonal. E essas oscilações podem afetar também a visão, ocasionando a Síndrome do Olho Seco, por exemplo. Por conta disso acaba se tornando essencial o acompanhamento de dois profissionais para tratar ou frear essas doenças”, afirma.
Entre algumas dicas que podem auxiliar nesse tratamento estão: adotar óculos de proteção em casos de risco; controlar o tempo e uso de telas; manter uma dieta saudável; não fumar; praticar exercícios; usar óculos de sol; e usar óculos de grau quando necessário.