Nesta quinta-feira (20), é celebrado o Dia Mundial da Osteoporose, a data tem como objetivo conscientizar sobre a doença e promover mais ações de prevenção de fraturas no âmbito da saúde global. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade da massa óssea. Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), mais de 10 milhões de brasileiros sofrem com a doença. Porém, desse número, apenas 20% estão cientes que têm a doença.
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Para o ortopedista e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed) Iguatu, Carlos Átila, uma porcentagem preocupante, porém compreensível, já que a osteoporose é considerada uma doença silenciosa. Isto é, sem sintomas. “Muitas vezes, a pessoa só vai descobrir que tem a doença quando sofre a primeira fratura, o que, dependendo de como aconteceu a fratura, pode significar que a doença já chegou a um nível mais grave”, explica Carlos Átila.
Segundo o ortopedista, quanto antes o paciente receber o diagnóstico da osteoporose melhor para tratar a doença. “Existe o tratamento preventivo que pode iniciar desde cedo com a adoção de um estilo de vida saudável, com a realização de atividades físicas, diminuição do uso abusivo de cafeína, de bebidas alcoólicas e do cigarro. E existe o tratamento que pode ser feito com medicações contendo cálcio, vitamina D, bisfosfonatos, entre outros que estimulam a formação óssea. Porém, cada situação deve ser estudada”, afirma.
Nas mulheres
O médico destaca que a osteoporose é mais comum de acometer as mulheres, principalmente após a menopausa, isto é, por um processo natural do envelhecimento especificamente das mulheres. “Isso ocorre devido a relação com o hormônio estrogênio, que cai drasticamente com a menopausa. Dessa forma, a calcificação óssea diminui e consequentemente aumenta o risco da perda óssea”, afirma o médico.
Por essa questão natural apontada pelo ortopedista, ele orienta visitas regulares ao ortopedista para acompanhamento preventivo. Para identificar a osteoporose, Átila explica que é preciso avaliação médica, realização de exames de imagem, laboratoriais e, principalmente, de densitometria óssea. “É a partir daí que o ortopedista identifica a osteoporose e indica o melhor tratamento a ser feito para evitar fraturas e até controlar a osteoporose”. Punho, coluna vertebral e fêmur costumam ser as partes do corpo mais afetadas pela doença.