Caracterizadas por serem respostas imunológicas exageradas a determinadas substâncias, as reações alérgicas podem ocasionar uma série de complicações, fazendo-se necessário, muitas vezes, o atendimento emergencial. Estes, podem ser realizados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que atuam na orientação de pacientes e aplicação de primeiros socorros.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 35% da população brasileira tem alergia, doença que é considerada a 5ª maior causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS). A alergia é uma reação de hipersensibilidade que varia de acordo com o perfil do paciente, provocando inflamações diferentes em pessoas vulneráveis. Elas ocorrem quando o sistema imunológico reage a substâncias geralmente inofensivas como ácaros, pólen, pelos de animais e há casos mais específicos como alergias a medicamentos e alimentos.
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Nas UPAs estaduais, foram registrados 65 casos de alergias entre janeiro e maio deste ano. Em 2023, no mesmo período, foram contabilizadas 92 atendimentos. Em casos de sintomas leves como coceira e vermelhidão, a orientação é buscar atendimento em posto de saúde. Já em casos mais graves, a recomendação é procurar a UPA mais próxima.
“Quando há desconforto na garganta, falta de ar, inchaço no rosto, o paciente precisa imediatamente buscar atendimento emergencial, preferencialmente na unidade mais próxima”, alerta a médica e diretora-geral das Unidades de Pronto Atendimento, Patrícia Santana. Em relação ao uso de medicamentos, a profissional também faz recomendações.
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“O paciente não deve se automedicar e nem mesmo tomar antialérgico antes de digerir um alimento que ele sabe que tem alergia, pois o organismo pode reagir com uma resposta mais grave. Além disso, caso tenha alergia a algum medicamento, é fundamental informar isso ao médico no momento do atendimento”, complementa.
A reação alérgica considerada grave é chamada de anafilaxia. Esse tipo de alergia pode ocasionar o fechamento da garganta, impedindo a respiração adequada e podendo levar à morte em poucos minutos. Por isso, a importância de buscar atendimento emergencial o mais rápido possível.
Com informações de Márcia Catunda.