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Chikungunya: mais de 58 mil casos confirmados no Ceará

O estado vive um cenário epidêmico desde 2016.

25 de julho de 2017
Mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da chikungunya, dengue e zika.

Mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da chikungunya, dengue e zika.

No pior cenário de epidemia visto no Ceará desde o surto de dengue em 1987, este ano o estado registrou 51 óbitos por chikungunya no Estado. Somente em Fortaleza foram 40 mortes, de acordo com o Boletim Semanal Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Os outros municípios onde foram registrados óbitos foram Acopiara, Beberibe, Caucaia, Morada Nova, Pacajus e Senador Pompeu.

O Ceará vive um cenário epidêmico da febre de chikungunya desde 2016. Este ano, o número de notificações da doença chegou a 103.783. Destes, 58.957 foram confirmados. A maior parte dos casos concentra-se em habitantes de Fortaleza (40 mil ocorrências), na faixa etária de 20 a 59 anos, com prevalência no sexo feminino.

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Chikungunya

A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é recente – chegou no Ceará em 2014 – e ainda está sendo estudada. O vírus afeta principalmente as articulações, especialmente das mãos, pés, ombros e dedos, mas não se limita a estes membros.

Três fases são consideradas: aguda, com duração média de sete dias; subaguda, com duração entre, aproximadamente, 14 dias e três meses; e crônica, quando os sintomas perduram para além dos 90 dias. Na fase crônica, a dor tende a diminuir e o paciente sente leves formigamentos.

Dengue e zika

Outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também apresentaram dados alarmantes. No primeiro semestre de 2017, foram notificados 65.152 casos de dengue no Ceará, dos quais 16.067 foram confirmados. Já o zika vírus registrou 2.671 casos, 941 em gestantes.

Como evitar criadouros do mosquito

A melhor forma de se prevenir das doenças é eliminando o mosquito. É fundamental eliminar os focos do Aedes aegypti, que coloca seus ovos em recipientes com água parada. Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos à chuva, além de tampar recipientes que acumulam água como caixas d’água e piscina, são essenciais para esse controle.

A Prefeitura de Fortaleza criou uma central telefônica exclusiva para denúncias de descarte irregular de lixo. Para utilizar a Central, basta discar 156 ou utilizar o aplicativo Central 156, disponível para Android e iOS, cujo download pode ser feito no site do Fiscal Cidadão. Para denunciar terrenos baldios, entre em contato com a Secretaria Regional responsável por seu bairro.

Serviço
Secretaria Regional I – (85) 3214-3309
Secretaria Regional II – (85) 3241.4839
Secretaria Regional III – (85) 3433-2501
Secretaria Regional IV – (85) 3433.2800
Secretaria Regional V – (85) 3433.2919
Secretaria Regional VI – (85) 3488-3124
Secretaria Regional do Centro – (85) 3254.3427




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