Frequente em esportistas, principalmente entre mulheres entre 35 a 60 anos. O esporte mais ligado à lesão é, disparadamente, a corrida de rua. Segundo o médico Marcelo Queiroz, membro titular da Sociedade Brasileira do Quadril, a doença está ligada aos esforços repetitivos impostos por alguns esportes, como, por exemplo, a corrida e o ciclismo.“Além dos esforços repetitivos, há outros fatores ligados à bursite trocantérica, a escoliose, o comprimento desigual de uma das pernas, músculos enfraquecidos, artrite reumatoide e depósitos de cálcio e hiperuricemia também são fatores de risco, assim como traumas ou cirurgias na região dos quadris”, afirma Queiroz.
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O especialista comenta que a bursite acomete mais as mulheres. “A partir da menopausa as mulheres ficam mais propensas à patologia. Embora quanto maior a idade, maior a predisposição, a doença, que pode acontecer em qualquer idade e por fatores diversos como traumas, cirurgias e até por ficar períodos prolongados na mesma posição”, explica o profissional.
Para o diagnóstico, o médico explica que os sintomas nem sempre são conclusivos, mas os exames por imagens são importantes para o diagnóstico. Já o tratamento, segundo o médico, os pacientes podem se beneficiar com o tratamento fisioterápico após diagnosticadas com bursite trocantérica do quadril, onde o trabalho de melhoria de força, flexibilidade de rotadores do quadril, treino de coordenação motora e reeducação da postura aliviam sintomas e previnem a recidiva.
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O tratamento pode garantir o sucesso e a rápida recuperação do paciente, mas é sempre bom lembrar: sentir dor não é normal, não ignore a sua dor, sempre procure um médico especialista.