Março é o mês de Combate à Tuberculose. A campanha serve para alertar a população sobre o diagnóstico e tratamento da doença, que é infectocontagiosa e afeta, principalmente, os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde revelam que, em 2022, o Brasil registrou 78 mil novos casos de tuberculose.
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Para a professora em Ciências da Saúde do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Emanoela Sousa, a doença ainda é um problema emergente na saúde pública. “É um problema que se arrasta sem solução eficiente há mais de um século e que continua sendo uma doença de alta incidência no Brasil”, diz.
Sintomas
Os principais sintomas da doença, de acordo com Emanoela Sousa, são tosse seca por duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dores no peito e falta de apetite. A especialista alerta que nos primeiros sintomas, o essencial é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para iniciar o tratamento que pode levar de seis meses a um ano. “O tratamento é totalmente gratuito pelo SUS e é muito importante, pois a doença é infectocontagiosa e pode acometer mais pessoas, caso o paciente não faça o tratamento corretamente”, pontua.
Prevenção
Para a prevenção da doença, a docente reforça a importância da aplicação da vacina BCG em crianças. “A primeira medida de controle é a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) que deve ser aplicada nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade”, ressalta a especialista.
“A tuberculose é um problema de saúde pública que necessita de todos para o seu controle e eliminação. Devemos observar os sinais de alerta e buscar, precocemente, um diagnóstico clínico para o tratamento dessa doença que continua matando pessoas em todo mundo”, finaliza.