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8 marcas de azeite são reprovadas em teste de qualidade

Associação de Defesa do Consumidor Proteste avaliou 20 marcas e reprovou 8 por fraude contra o consumidor, ou classificação errada, diferente da indicada no rótulo

29 de agosto de 2016

Azeites reprovados pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor são vendidos em supermercados brasileiros. E alguns resultados além são chocantes. Alguns fabricantes estão colocando produtos adulterados nas prateleiras. Em quatro marcas haviam indícios de outros óleos vegetais adicionados, ao invés de apenas a gordura proveniente da azeitona, colocando em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde. Das 20 marcas testadas, 4 foram eliminadas, por serem produtos adulterados, e outras 4 não são indicadas para compra por apresentarem produtos diferentes do que indica o rótulo.

 

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Os piores azeites

 

As marcas de azeite Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Pramesa foram reprovadas por apresentarem indícios de adulteração. As três primeiras citadas já haviam sido denunciadas em 2013, pela mesma irregularidade. Os produtos foram eliminados do teste após a análise em laboratório comprovar adulteração, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei.

 

azeites reprovados

Marcas reprovadas por adulteração: Pramesa, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia

 

Embora tragam a palavra extravirgem na embalagem, os azeites das marcas Qualitá, Beirão, Carrefour Discount e Filippo Berio foram apontados como virgens na análise sensorial. Isso significa que, na hora da compra, você paga mais caro por um extravirgem, mas leva um produto diferente para casa. Segundo essa avaliação, 7 marcas não poderiam ser classificadas como extravirgens: quatro são virgens (Qualitá, Beirão, Carrefour Discount, Filippo Berio), e três lampantes (adequados somente para uso industrial devido à alta acidez): Figueira da Foz, Tradição e Quinta D’Aldeia.

Na prática, os azeites extravirgens são considerados os melhores para a saúde por terem substâncias que combatem o colesterol ruim. Eles devem ter nível de acidez abaixo de 0,8 e são indicados para pratos frios. Além disso, devem ser conservados em frascos escuros, sem exposição à luz, para evitar que o produto sofra alterações. Já o óleo virgem é mais apropriado para o preparo de alimentos quentes, pois é um pouco mais ácido e tem seu aroma ressaltado ao ser aquecido.

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Os melhores azeites

 

Apesar dos problemas, a Proteste também constatou que cinco marcas apresentaram melhora de qualidade com relação a testes anteriores. Antes considerados óleos virgens, os produtos da La Española, Carbonell, Serrata, Gallo e Borges agora provaram ser extravirgens. Para completar, o azeite Cocinero foi escolhido como O Melhor do Teste, por apresentar qualidade excelente e melhor custo-benefício entre os produtos avaliados.

 

Todas as marcas testadas

 

Andorinha; Beirão; Borges; Carbonell; Cardeal; Carrefour; Cocinero; Figueira da Foz; Fillippo Berio; Gallo;La Espanhola;La Violetera; O-Live; Pramesa; Qualitá; Quinta da Aldeia; Renata; Serrata; Tradição e Taeq




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