CAPACITA 2024

Excesso de ácido fólico na gravidez pode elevar risco de autismo

A pesquisa não é consenso entre a comunidade científica.

23 de agosto de 2017
Pesquisa indica que o excesso de ácido fólico na gravidez aumenta duas vezes o risco de autismo.

Pesquisa indica que o excesso de ácido fólico na gravidez aumenta duas vezes o risco de autismo.

Gravidez. Um estudo realizado na Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos Estados Unidos, apontou que o excesso de ácido fólico na gravidez pode aumentar duas vezes o risco de autismo em crianças. O estudo analisou 1.391 mães e filhos entre 1998 e 2013.

>Cientistas apresentam “esponja” capaz de tratar diabetes
>Muriçoca pode transmitir o vírus da Zika
>Ceará é o pioneiro na doação de sangue raro para outro país

O nível de folato no sangue delas foi medido logo após o parto e as crianças foram acompanhadas nesse período. Os resultados indicaram que as mães de filhos autistas tinham níveis de folato quatro vezes mais altos do que o adequado. Uma a cada dez participantes apresentava excesso. O autismo é causado por motivos variados, como fatores genéticos, hereditários e ambientais. O excesso sozinho não é fator determinante.

Benefícios na gravidez

A pesquisa não é consenso entre a comunidade científica. Um estudo publicado em 2013 no “The Journal of the American Medical Association” mostrou que a ingestão de ácido fólico por gestantes reduziria o risco de autismo.

O consumo da vitamina, antes e durante a gestação, é essencial para formar o sistema nervoso central.

Evita também problemas morfológicos, como anencefalia, fenda palatina e lábio leporino.

Além de ajudar no neurodesenvolvimento e na morfologia, a vitamina auxilia na formação do coração.

Se tomada na dosagem correta, evita parto prematuro.

Dosagem correta

A substância é encontrada em frutas e vegetais e é utilizada para enriquecer farinhas. Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é ingerir de 0,4 a 0,8 miligramas por dia nos primeiros três meses de gestação.

Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg dizem que mais estudos são necessários para determinar quanto de ácido fólico uma mulher deveria consumir durante a gestação.




QUEM LEU ISSO TAMBÉM LEU:







COMENTE: