Você acompanhou todos os passos do seu filho até chegar ao grande dia da escolha da profissão. Ele(a) está cheio de dúvidas e a convivência com grupos da escola, amizades antigas e a própria profissão dos pais aumenta a insegurança sobre qual caminho o adolescente deve seguir. A todo instante ele é bombardeado por informações sobre a profissão que está em alta, com os melhores salários, que dá mais reconhecimento e mantém o status elevado.
É muito importante o apoio dos pais nesse período tão conturbado e cheios de incertezas. Seja alguém com quem o seu filho pode contar nessa fase tão difícil. Sua função é aconselhar, indicar, apontar os pontos positivos e negativos da sua profissão. Não confunda isso com indução. A escolha é dele, não sua! Quem vai arcar com toda a responsabilidade é você caso seu filho siga as suas decisões.
Estimule-o a pesquisar sobre o mercado de outras profissões, aquelas menos desejadas, mas que podem trazer um retorno pessoal e produzir grandes talentos. E o principal: ensine-o a ouvir o coração. Afinal, ele nunca se engana.
E ao contrário do que foi dito até aqui, a escolha da profissão certa pode já estar decidida há muito tempo. Essa vontade de seguir uma determinado caminho pode surgir até mesmo na infância: nas brincadeiras em casa ou em um gosto por um tipo de arte. E caso a escolha feita não seja aquilo que foi sonhado, nunca é tarde para traçar novos rumos. Mudar de curso ou não ingressar diretamente na faculdade logo após o término do ensino médio também não é o fim dos tempos.
Às vezes é mais prudente amadurecer uma ideia para só assim seguir adiante. Já para os mais indecisos seria interessante a procura por um psicólogo especialista em escolha profissional. A escolha de uma profissão exige calma e, porque por mais desafiante que seja entrar em um campo desconhecido, fazer o que se gosta é um ótimo motivador para quebrar qualquer obstáculo. Seja “ponte”, não seja “muro” na escolha e na vida do seu filho.