Para entender como é o diálogo de mães, pais e responsáveis com as crianças e adolescentes, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) realizou a pesquisa “Conversas sobre saúde mental: Pesquisa com pais de crianças e adolescentes até 21 anos” com este público. Além de levantar dados, o objetivo da pesquisa é elaborar medidas preventivas eficazes, por meio de diretrizes da Campanha Setembro Amarelo®️ e de cartilhas informativas.
Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo. E, desde 2014, a ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) trabalham incansávelmente para promover ações de prevenção ao suicídio.
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Ouvimos pais e responsáveis de crianças e adolescentes de todo o país. Participaram da pesquisa pessoas de 25 estados brasileiros, contemplando todas as regiões do Brasil. A pesquisa foi divulgada nos canais de comunicação da ABP e organicamente pela população em geral, sem a participação da imprensa ou órgãos e instituições públicas.
O público que participou da pesquisa tinha entre 21 e 70 anos de idade, e incluiu profissionais das mais diversas áreas, desde aqueles que se dedicam às atividades do lar, até vendedores, professores, administradores, advogados, servidores públicos, entre outros.
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A pesquisa revelou que o tema da saúde mental já está presente nos lares brasileiros. 80,3% dos pais e responsáveis responderam já ter falado sobre o assunto em casa. 63% disseram já ter sido abordados pelos filhos para falar sobre saúde mental. As campanhas de conscientização sobre saúde mental no Brasil têm gerado impacto positivo, promovendo um diálogo mais aberto entre pais e filhos. 62% dos entrevistados disseram ter informações satisfatórias sobre saúde mental para conversar com os filhos.
Com base nos resultados da pesquisa, a Associação Brasileira de Psiquiatria produziu a cartilha “Como falar sobre saúde mental com crianças e adolescentes”, como parte das ações da Campanha Setembro Amarelo. O material tem como intuito orientar os pais e responsáveis no momento da conversa e para fortalecer mensagens importantes sobre o cuidado com a saúde mental para essa faixa etária.