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46% dos brasileiros já realizaram compras por impulso para se sentirem melhor emocionalmente, revela pesquisa Serasa

• 54% já acumularam dívidas devido a problemas emocionais;
• 41% gastaram todas as economias por dificuldades ligadas à saúde mental;
• Dependência do crédito para despesas do dia a dia é realidade de 27%.

23 de setembro de 2025

Segundo pesquisa da Serasa em parceria com o Instituto de Pesquisa Opinion Box, mais da metade dos brasileiros já acumularam dívidas devido a problemas emocionais. O consumo excessivo também aparece como reflexo dessa relação: 46% afirmam já terem feito compras por impulso como forma de se sentir melhor. Esse comportamento, embora traga alívio momentâneo, acaba gerando consequências duradouras nas finanças pessoais.“As compras por impulso ou o endividamento por questões emocionais mostram que saúde mental e saúde financeira estão diretamente ligadas. Essas compras por impulso estão diretamente ligada a busca pelo alívio momentâneo da dor, mas nunca resolve a longo prazo. Cuidar do equilíbrio emocional é fundamental para evitar dívidas, tomar decisões mais conscientes e até reconstruir a confiança no próprio planejamento financeiro”, explica Rodrigo Costa, especialista da Serasa em educação financeira.

A pesquisa ainda mostra que os brasileiros já convivem com uma base de dificuldades financeiras que torna o impacto da saúde mental ainda mais desafiador. Entre os problemas financeiros mais comuns estão o nome negativado (43%), o atraso no pagamento de contas (37%), a dificuldade em conseguir crédito aprovado (34%) e a renda insuficiente (29%), fatores que aumentam a pressão emocional e reforçam o ciclo da inadimplência.

Mesmo diante do cenário preocupante, muitos brasileiros enxergam um caminho de mudança: para 60%, cuidar da saúde mental e reduzir o estresse pode favorecer decisões financeiras mais conscientes e equilibradas. Já 30% acreditam que o bem-estar emocional ajudaria ainda a diminuir gastos relacionados à própria saúde mental.

“O Brasil enfrenta uma nova fase de inadimplência: a emocional. Silenciosa e crescente, a incerteza fala muito alto, refletindo na falta de equilíbrio mental e impactando diretamente a vida financeira de todas as classes sociais. O planejamento, atrelado a educação financeira, é imprescindível para uma melhor saúde mental e física”, finaliza Rodrigo.




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