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A diferença entre TPM e TDPM

Saiba como identificar se a sua TPM é mais grave que o comum

1 de fevereiro de 2018
Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM)

Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM).

O mal-estar sentido no período de Tensão Pré-Menstrual (TPM) é considerado comum entre as mulheres. No entanto, dependendo da gravidade, é necessário se atentar aos sinais que o corpo dá durante esse período, pois podem caracterizar um quadro mais sério: o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM).

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Segundo a ginecologista Renata Bezerra, a TDPM “é como se fosse uma TPM turbinada, com os sintomas psíquicos mais intensos. A causa principal é a diminuição do neurotransmissor serotonina. É comum ter pensamentos negativos, depressão, incapacidade de realizar atividades corriqueiras e atividade física”, explica.

Sintomas

A TDPM é considerada uma TPM com sintomas mais agudos, que afetam tanto física quanto psicologicamente 5% das mulheres. Elas acontecem no mesmo período (antes da menstruação) e aparentam ser a mesma coisa, o que dificulta o diagnóstico. Entenda a diferença:

TPM

Apesar de ter alguns incômodos, os sintomas não impossibilitam a mulher de realizar atividades do cotidiano. Normalmente desaparecem com o início do fluxo. Dependendo da alimentação e da rotina de atividade física, é possível aliviar alguns sintomas também. Os principais são:

  • Cólica
  • Inchaço
  • Dor de cabeça
  • Seios sensíveis
  • Acne
  • Instabilidade emocional
  • Insônia

TDPM

Os sintomas físicos são basicamente os mesmos da TPM, porém mais intensos. Além disso, o TDPM afeta principalmente o psicológico da mulher. O que diferencia a TDPM da TPM são os sintomas psíquicos que resultam em:

  • Irritabilidade fácil
  • Alteração de humor
  • Propensão para depressão
  • Insônia em alto nível
  • Fome intensa
  • Desânimo
Diagnóstico

Apesar dos vários estudos sobre o transtorno, ainda não há um exame clínico que o comprove. “O diagnóstico é feito em uma consulta ginecológica, através de um quiz. De acordo com as respostas da paciente, podemos identificar o caso. Não há exame laboratorial. O questionário é simples e prático, mas muda a qualidade de vida”, afirma a ginecologista.

Atenção: Sempre procure um profissional da área para ter o diagnóstico mais preciso.

Tratamento

A TDPM é considerada uma doença crônica. No entanto, o tratamento é eficaz em amenizar e controlar os sintomas. “Não há cura, mas é possível controlar. O tratamento é multifatorial. São necessários medicamentos para o controle emocional, combinado ao ajuste do plano alimentar, com suplementos vitamínicos que elevam os níveis da serotonina e atividade física. É necessário ter disciplina e aceitação no diagnóstico”, alerta a médica.




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